segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

ESPETÁCULOS: Programação do 29º Festival Sul-Mato-Grossense de Teatro

O 29º Festival Sul-Mato-Grossense de Teatro será realizado em São Gabriel do Oeste 10 à 12 de dezembro de 2010 nos seguintes espaços e horários:
Legenda:
Centro Comunitário Tradição e Amizade – CCTA
Centro Catequético - CC

Dia 10/12 Sexta-feira
Às 10:00 horas: Teatro Infantil: Espetáculo “ O ARCO ÍRIS”
Grupo Prisma – Campo Grande
Local: CCTA

Às 15:00 horas: Teatro Infantil: “A PRINCESA ENGASGADA”
Teatral Grupo de Risco – Campo Grande
Local: CCTA

Às 17:30 horas: Teatro Adulto: “O FIM DA PICADA”
Grupo Prisma – Campo Grande
Local:CC

Às 21:00 horas: Teatro Adulto: “APARECEU A MARGARIDA”
Teatral Grupo de Risco – Campo Grande
Local:CCTA

Às 23:30 horas: Teatro Adulto: “ARTE DE QUINTA”
Cia. Teatral Ator Domingos Terras – Campo Grande
Local: CC

Dia 11/12 Sábado
Às 10:00 horas: Teatro Infantil: “ O PEQUENO PRÍNCIPE”
Grupo Libertarte – Três Lagoas
Local: CCTA

Às 15:00 horas: Teatro Adulto: “AUTO DA BARCA DO INFERNO” Cia. Teatral Movimento Livre – Rio Verde de Mato Grosso/MS
Local: CCTA

Às 17:30 horas: Teatro Adulto: “A MORTE VAI AO TEATRO”
Cia. Teatral Ator Domingos Terras – Campo Grande
Local: CC

Às 21:00 horas: Teatro Adulto: “ SÓ O FARAÓ TEM ALMA”
Grupo Senta Que o Lão é Manso - Campo Grande
Local: CCTA

Às 23:00 horas: Teatro Adulto: “CARVÃO ELÉTRICO”
Insanatórios e Fúria – Campo Grande
Local: CC

Dia 12/12 Domingo
Às 10:00 horas: Teatro Adulto: “FAMÍLIA DA PESADA”
Grupo Libertarte – Três Lagoas
Local: CCTA

Às 15:00 horas: Teatro Adulto: “ QUERÔ, UMA REPORTAGEM MALDITA” – Grupo de Atores Unidos - Dourados
Local: CC

Às 18:00 horas: Teatro Adulto: “SOCORRO, MINHA CASA É UMA COMÉDIA” – Grupo Teatral Palco – Campo Grande
Local: CCTA

domingo, 5 de dezembro de 2010

ESPETÁCULOS: O 29º Festival Sul-mato-grossense de teatro leva treze espetáculos para São Gabriel do Oeste

Terminado o período de inscrições para o Festival temos treze peças inscritas para participar. As peças serão apresentadas entre os dias 10 e 12 de dezembro na cidade de São Gabriel do Oeste à 138km de Campo Grande. Confira a lista dos inscritos:

Grupo: Teatral Grupo de Risco - Campo Grande
Peça Adulta: Apareceu a Margarida
Peça Infantil: A princesa engasgada

Grupo: CIA Teatral Ator Domingos Terras - ADOTE - Campo Grande
Peça Adulta: Arte de Quinta
Peça Adulta: A Morte vai ao Teatro

Grupo: Teatral Palco - Campo Grande
Peça Adulta: Socorro minha casa é uma comédia

Grupo: Prisma - Campo Grande
Peça Adulta: O fim da picada
Peça Infantil: O arco-iris

Grupo: Insanatórios e Furia - Campo Grande
Peça Adulta: Carvão Elétrico

Grupo: Movimento Livre - Rio Verde de MT
Peça Adulta: Auto da Barca do Inferno

Grupo: LIBERTARTE - Três Lagoas
Peça Adulta: Família da Pesada
Peça Infantil: O Pequeno príncipe

Grupo: União do Atores - Dourados
Peça Adulta: Querô: Uma reportagem maldita

Grupo: Senta que o Leão é Manso - Campo Grande
Peça Adulta: Só o Faraó tem alma

terça-feira, 23 de novembro de 2010

FESTIVAL: 29º Festival Sul-mato-grossense de Teatro de 10 a 12 de dezembro

A FESMAT – Federação Sul-Mato-Grossense de Teatro em parceria com a Prefeitura Municipal de São Gabriel do Oeste e a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul realiza o 29º Festival Sul-Mato-Grossense de Teatro de 10 à 12 de Dezembro de 2010.
O Festival irá reunir em 03 dias os Grupos Teatrais filiados a entidade num Festival Competitivo e haverá Premiação em diversas categorias. Serão ao todo 10 apresentações entre Espetáculos Infantís e Adultos . Logo após cada apresentação haverá debates com os Jurados, Atores e Técnicos dos Espetáculos e a Platéia.
O Festival que tem como característica principal o fato de ser itinerante já foi realizado nas cidades de Campo Grande, Aquidauana, Corumbá, Porto Murtinho, Três Lagoas, Bela Vista, Costa Rica, Coxim, Ponta Porã, Dourados e Rio Verde. Agora chegou a vez de São Gabriel do Oeste se transformar por 03 dias na Capital do Teatro de Mato Grosso do Sul.
O grande objetivo do Festival promovido pela FESMAT é a descentralização dos acontecimentos na área do Teatro provocando assim a circulação dos Espetáculos, o intercâmbio entre os Grupos Teatrais do estado e proporcionando ao público local o livre acesso aos Espetáculos e debates.
Estão abertas as filiações e Inscrições de Espetáculos: de 11 à 30 de Novembro/2010, via Correios ou na sede da FESMAT – Av. Noroeste, 6.394 – Vila Carvalho - Campo Grande/MS – De 2ª a 6ª Feira, das 14:00 às 19:00 horas.
Regulamento, Ficha de Filiação e Ficha de Inscrição no link abaixo:
Para mais informações:
E-mail: fesmat_ms_teatro@yahoo.com.br
Pelos fones: 8402-2980/ 9216-3012 (Jair de Oliveira) e 8115-0015 (Marcelo Piccolli)
Ou ainda mande seu comentário pelo Blog.

FESTIVAL: VIII Encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua

Com discussões, debates e reflexões sobre a arte que usa o concreto como palco, Campo Grande sedia de 24 a 28 de novembro (quarta a domingo) o VIII Encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua. A programação conta com apresentação de espetáculos regionais e nacionais com presença de artistas de todo o país. Tudo com participação gratuita.
A principal meta do Encontro é trazer articuladores de todos os 27 estados do País para se discutir a pluralidade de ideias que formam as facetas regionais do Teatro de Rua brasileiro. Juntas, propostas e influências criam o caleidoscópio cultural da arte feita nas ruas.
Em Mato Grosso do Sul cinco grupos participam da Rede Brasileira de Teatro de Rua: Mercado Cênico, Imaginário Maracangalha, Circo do Mato, Flor e Espinho e Teatral Grupo de Risco.
Confira a programação:
Dia 24
16 horas – Cortejo: Fesmat, Via Morena, Fernando Correa da Costa, 14 de Julho, barão do Rio Branco, 13 de Maio e Praça Ary Coelho.
17 horas - “O Palhaço no 1/2 da Rua” - Circo do Mato
Local: Praça Ary Coelho
21 horas - Abertura Oficial do Encontro
Local: Templo (sede do grupo Flor e Espinho Teatro)
Intervenção Poética com Emmanuel Marinho
Lançamento do Livro “Teatro de Rua no Brasil” de Licko Thurle (RJ)
Confraternização de Abertura
Dia 25
9h às 11h30 - Apresentação dos grupos participantes e construção da pauta do Encontro - Local: Sede do Circo do Mato
13h30 Roda de Conversa
16h30 Apresentação – “A Princesa Engasgada” - Teatral Grupo de Risco - Praça Ary Coelho.
18 horas Apresentação - “O Básico do Circo”, Núcleo Pavanelli (SP) - Praça Ary Coelho
21 horas - Espaço Troca-Troca, onde os grupos apresentam suas produções.
Local: Fesmat
Dia 26
9 horas às 11h30 Roda de Conversa - Sede do Circo do Mato
14 horas - Roda de Conversa - Local: Fesmat
16h30 - Apresentação - “Tekoha - Ritual de Vida e Morte do Deus Pequeno” – Grupo Teatro Imaginário Maracangalha - Praça Ary Coelho
17h30 - Apresentação - “Vale dos Sentidos” – Grupo Tibanaré (MT) - Praça Ary Coelho
21 horas - Núcleo de pesquisadores
Dia 27
9 horas - apresentação “El Magnífico Duelo” - Grupo Desnudos Del Nombre (MS)
Local: Calçadão da Barão
10 horas - Apresentação - “A festa da Rosinha Boca Mole...” - Grupo Mamulengo da Folia (PE)
Local: Calçadão da Barão
13h30 Roda de conversa e encaminhamentos. Local: Fesmat
17 horas - Apresentação - “Sob Controle” – Grupo Flor e Espinho Teatro (MS) - Praça Ary Coelho
22 horas - Cabaré do Encontro - Local: Fesmat
Dia 28
10h às 12 horas - Roda de Tereré - Criação da Carta de Campo Grande - Local: Praça do Horto Florestal
14h às 18 horas - Roda de Tereré - Finalização da Carta, cortejo e leitura pública - Local: Parque das Nações Indígenas
19h40 Churrasco Pantaneiro - Local: Fesmat

FESTIVAL: Sesi traz à Capital Teatro Internacional de Objetos


Pouco explorada no Brasil, a modalidade de teatro de objetos possui uma forte presença na Europa, continente de onde virá a maior parte das companhias cênicas. No total, o festival, que irá promover 76 apresentações com 15 companhias oriundas do Brasil, Argentina, Israel, Itália e França, foi idealizado pela curadora Lina Rosa e promove a democratização da cultura sob um formato inteligente e único. “O Teatro de Objetos é uma forma de metáfora crítica inteligente, que faz pensar, diverte, educa e sensibiliza a platéia”, explicou, lembrando que o festival funcionará das 16 às 22 horas nos quatro dias de evento em Campo Grande.
Além das apresentações, o Festival incluirá ainda oficinas profissionais, feira de objetos e o espaço Fito Foto, bem como um show do artista Tom Zé, que apresentará o espetáculo “Música/ Contramúsica” no dia 27 de novembro à noite. Para sediar o Fito, uma estrutura cenográfica especial, além de teatros climatizados, mini-salas de espetáculos e cenografia interativa, será montado no Albano Franco, totalizando uma área de 2.300 metros quadrados.
O ambiente terá cinco salas para espetáculos nacionais e internacionais, sendo três delas com capacidade para receber até 200 pessoas e duas com capacidade para 50 espectadores. O local também irá abrigar tendas de alimentação e cenografia interativa onde os visitantes poderão manipular objetos gigantes com ajuda de arte-educadores e espaço cenográfico para cliques do público.
Estréia
Criado em 2009, o festival já percorreu as cidades de Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Manaus (AM) e Florianópolis (SC), mas é a primeira vez que se apresenta em Campo Grande (MS), que terá um formato diferente, com quatro dias de evento ao invés de três como aconteceu antes. Assim, a população que for conferir o Fito assistirá a 76 em vez dos 55 apresentados nos outros Estados. “A população de Campo Grande também verá em primeira mão o trabalho do grupo israelense Meital Raz, que não havia participado do Fito ainda”, adiantou Lina Rosa.
No sábado, às 21h30, o baiano Tom Zé apresenta o show “Música /ContraMúsica”, sendo que na abertura e no fechamento do Fito o público se deparará com uma banda local e dez objetos gigantes que estarão espalhados pelo espaço, fazendo evoluções. Entre as atrações, uma pistola irá rodopiar e disparar balas-guloseimas coloridas, um isqueiro aceso será perseguido por um extintor, uma camiseta será paquerada por um ferro de passar que solta fumaça ao se encostar nela, e um par de tênis tentará escapar de um desodorante aerossol que solta spray perfumado.
Uma exposição interativa de objetos permitirá ao público manipular objetos gigantes com a ajuda de arte educadores. Entre os objetos, um abajur que adormece e um despertador que toca a toda hora, três secadores de cabelo cantores, um grande aquário com objetos sendo manipulados de forma inusitada, bailarinas em formato de saca-rolhas gigantes que rodopiam manipulados por uma manivela, lâmpadas de diversos tamanhos e cores que dançam e se movimentam como plantas.
Outras atrações serão Fito Mostra Viva, que reúne performances curtas realizadas por atores em quatro mini-salas para pequenos grupos, o Fito Feira, que mostra de objetos interessantes ou inusitados, além de antiguidades, que poderão ser adquiridos pelos visitantes, o Foto Fito, que será um espaço interativo cenográfico onde o público é fotografado ao ‘bailar’ com um cabideiro, e o estande do Sesi, onde o visitante poderá conferir obras de arte e performances feitas a partir de objetos da indústria.
FONTE: Correio do Estado
Acesse a programação completa no site: http://www.fitofestival.com.br/programacao

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ESPETÁCULO: O Arco-Íris

ESPETÁCULO INFANTIL "O ARCO-ÍRIS"
Autor: Marcos Gonçalves
Numa nuvem branca onde o arco-íris reina, existe um grupo de seres que vivem em função das cores. Liderados por um velho e sábio Mestre, eles vivem harmoniosamente entre si, cuidando da natureza, seus rios, matas e florestas.
Mas estes seres possuem um inimigo terrível, cujo objetivo maior, é tomar o seu lar e os escravizar. Porém, fazendo uso de suas qualidades e do valor da verdade, eles conseguem sobrepujar o seu inimigo e fazem uma descoberta espetacular. "O Arco-Íris", trata de assuntos relacionados à importância de se preservar o meio-ambiente em que vivemos, do companheirismo e do valor da verdade. É uma peça infantil inteligente, de fácil entendimento pelas crianças, mas sem ser apelativa. (Texto de divulgação do Grupo)

Direção: MÁRIO FILHO
Iluminação: CHRISTOPHER BITENCOURT
Elenco:
AGENOR AGE – Eluá
CELSO RAMOS - Mestre
DAYANE STÉPHANIE – Nãna
EWERTON GOULART - Link
LAYNE PAES – Lina
MARCELO BENITES – Raia
NOÊMIA RODRIGUES – Casé

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

ESTUDOS: Grupo Opinião - 1964/1982 - Rio de Janeiro RJ

Grupo carioca que centraliza, nos anos 1960, o teatro de protesto e de resistência, núcleo de estudos e difusão da dramaturgia nacional e popular.
Imediatamente após o golpe militar de 1964, um grupo de artistas ligados ao Centro Popular de Cultura da UNE - CPC (posto na ilegalidade) reúne-se com o intuito de criar um foco de resistência à situação. É então produzido o show musical Opinião, com Zé Kéti, João do Vale e Nara Leão (depois substituída por Maria Bethânia), cabendo a direção a Augusto Boal, do Teatro de Arena paulistano. A iniciativa conhece o sucesso instantâneo, que contagia diversos outros setores artísticos (uma exposição de artes plásticas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, denominada Opinião 65, surge em decorrência), e aglutina artistas dispersos ligados aos movimentos de arte popular. O show se apresenta no Rio de Janeiro, estreando em 11 de dezembro de 1964, e marca o nascimento do grupo, que virá a se chamar Opinião.
No ano seguinte, aproveitando o impulso do show anterior Millôr Fernandes e Flávio Rangel criam Liberdade, Liberdade, roteiro com cenas de peças, poemas e canções. Destacam-se no elenco Paulo Autran, Tereza Raquel, Oduvaldo Vianna Filho e Nara Leão. A montagem torna-se também um grande sucesso.
Oficialmente estruturado como empresa em 1966 por Ferreira Gullar, Oduvaldo Vianna Filho, Teresa Aragão, Paulo Pontes, Pichin Plá, João das Neves, Armando Costa e Denoy de Oliveira, o Opinião lança Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come, de Ferreira Gullar e Oduvaldo Vianna Filho. Espetáculo farsesco e irreverente, baseado na tradicional cultura nordestina, tem direção de Gianni Ratto e conta no elenco, entre outros, com Agildo Ribeiro, Odete Lara, Oswaldo Loureiro, Jofre Soares e Marieta Severo. Enfoca a luta de classes enfatizando a fraqueza ética de todas elas.
Desde sua fundação, o Opinião privilegia a arte popular e abre espaço para shows com compositores das escolas de samba cariocas, influindo não apenas na a mudança de gosto do público como, facilitando a disseminação da cultura periférica nos grandes centros de divulgação cultural. Assembléias, reuniões e demais manifestações de protesto da categoria teatral faziam do Opinião seu epicentro, nos primeiros anos após o golpe militar.
A montagem seguinte, A Saída? Onde Fica a Saída?, uma adaptação de Frederick Cock, em 1967, trata da guerra do Vietnã. O diretor João das Neves emprega o esquema Sistema Coringa, criado pelo Teatro de Arena, para colocar em cena as perplexidades e expectativas criadas frente ao conflito no Extremo Oriente. Célia Helena e Oduvaldo Vianna Filho destacam-se no elenco.
Entre 1966 e 1967, o grupo dedica-se a um seminário interno de dramaturgia, na tentativa de encontrar novos modelos dramatúrgicos para flagrar a nova realidade instaurada pelo regime militar. Nele, são discutidas obras como Moço em Estado de Sítio, de Oduvaldo Vianna Filho, Dr. Getúlio, Sua Vida e Sua Glória, de Ferreira Gullar e Dias Gomes e O Último Carro, de João das Neves, montadas posteriormente em contextos diversos.
Em 1967, ocorrem desentendimentos internos e Vianinha e Paulo Pontes desligam-se do grupo, para fundar o Teatro do Autor; aos poucos outros integrantes vão igualmente se afastando.
Os quatro anos de fundação são comemorados, em 1968, com uma discreta montagem de Antígone, de Sófocles, por iniciativa de João das Neves.
Com o esfacelamento do coletivo de artistas, em 1969, resta a sala de espetáculos, que passa a ser alugada para produções independentes e shows musicais. Em 1970, ocorre um Concurso de Dramaturgia, vencido por Aldomar Conrado com O Sol sob o Pântano, montada no ano seguinte. Leituras dramáticas e novos shows musicais, com destaque para Milton Nascimento e MPB-4, ocupam a sala, para arrecadar fundos e mantê-la em funcionamento. Se Eu Tivesse Meu Mundo, um show-espetáculo de Sérgio Ricardo, é montado por João das Neves, em 1973.
Essa precária sobrevivência mantém-se até 1976, quando novamente João das Neves, com uma surpreendente cenografia de Germano Blum e trilha sonora de Rufo Herrera, monta seu texto O Último Carro.
Após grande sucesso no Rio de Janeiro, a montagem é levada para a 14ª Bienal Internacional de São Paulo, onde repete o êxito carioca e recebe o Grande Prêmio da Bienal, em 1977. Para a encenação são construídas réplicas de quatro vagões de trens, colocadas uma em cada parede, a platéia é acomodada no espaço vazio formado no centro. É possível assim acompanhar a ação, muitas vezes simultânea nos quatro vagões, que reúne uma grande quantidade de personagens pobres, anônimos, sofridos, embarcados na composição que perde o maquinista e ruma, sem esperança, para algum incógnito destino.
João das Neves viaja para a Alemanha, onde desenvolve projetos ligados a peças radiofônicas e novos formatos dramatúrgicos. Já no Brasil, após uma ampla pesquisa junto a populações carentes reúne o material e dá-lhe forma cênica, em Mural Mulher, em 1979. As atividades tornam-se, nos anos seguintes, cada vez mais esporádicas. O diretor, último remanescente dos fundadores do Opinião, desfaz-se do teatro em 1983.
Em seus melhores momentos, o Opinião não apenas centraliza a generalizada indignação da classe artística contra a Censura e a ditadura mas também luta, com os meios disponíveis, para implantar uma nova consciência cênica brasileira, apoiando a dramaturgia que enfoca as classes populares e suas condições de existência.
Atualizado em 10/08/2010
FONTE:

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

ESTUDOS: Bertolt Brecht no Brasil

A discussão a respeito das idéias e da influência de Brecht sobre o teatro brasileiro tem marcado presença nos meios artísticos e intelectuais brasileiros por muitas décadas.
A obra do poeta e dramaturgo já era mais ou menos conhecida no Brasil desde sua morte, em 1956. O crítico Sábato Magaldi escrevera um artigo sobre o autor para o Suplemento Cultural do Estadão naquele ano. Uma montagem de A alma boa de Setsuan foi realizada em 1958 pela Companhia Maria Della Costa-Sandro Polloni, em São Paulo. Não apenas a capital paulista, mas também o Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre, principalmente, viram montagens de peças do autor nesses quase cinqüenta anos em que ele é conhecido no Brasil.
A influência das idéias e da estética do dramaturgo é patente em autores, diretores e demais artistas de teatro, em instituições e entidades culturais e políticas como Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha, e nos CPCs da UNE (Centros Populares de Cultura da União Nacional dos Estudantes). Textos e montagens como Revolução na América do Sul, Arena conta Zumbi e Arena conta Tiradentes, de Augusto Boal, criador do Sistema Curinga, inspirado no distanciamento brechtiano, e todo o desenvolvimento posterior de sua teoria teatral são realizações que devem muito ao Pequeno Organon (1948) e ao Teatro de Brecht.
Também nesse quadro insere-se o Teatro Oficina de José Celso Martinez Corrêa, na montagem do Rei da vela, de Oswald de Andrade, e nas elogiadas Galilei Galileu e Na selva das cidades, do próprio Brecht, e mesmo no polêmico Roda viva, de Chico Buarque, dirigido por ele. Ainda Eles não usam black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri (que, apesar de usar black tie na forma dramática, não deixou de fazer um macacão épico, contrariando Iná Camargo da Costa), Francisco de Assis, Aderbal Freire Filho, O Grupo Opinião e seus shows (no Rio de Janeiro), Fauzi Arap, Dias Gomes e (por que não?) Millôr Fernandes, no momento em que concebeu o espetáculo Liberdade, liberdade junto com Flávio Rangel.
O momento político-estético mais sensível da recepção de Brecht no Brasil, as experiências e os artistas mencionados, que aconteceram/atuaram principalmente dos anos 1950 até o final dos anos 1960, podem ter deixado de lado o apuro na aplicação dos postulados teóricos e técnicos criados por Brecht, mas convém não esquecer que, no enfrentamento político-cultural daquelas décadas, em especial nos primeiros momentos da ditadura militar (1964-1968), importava mais o que se fazia do que como se fazia. O como foi objeto de julgamento severo de autores como Iná Camargo da Costa, no seu A hora do Teatro Épico no Brasil, julgamento feito com a devida distância no tempo (1996). Resta saber se, mesmo assim, faz-se justiça estética e política a criadores que atuaram em condições tão adversas. De resto, a resposta do crítico teatral e imortal Sábato Magaldi às críticas da autora em artigo do mesmo ano (Polêmica do Teatro Épico - 1996), republicado no seu Depois do espetáculo (2003), faz um contraponto que merece ser lido.
Do ponto de vista do movimento editorial, a recepção e a crítica à obra de Brecht foi e continua sendo boa no Brasil. A partir de críticos, pesquisadores e ensaístas como Anatol Rosenfeld, Sábato Magaldi, Ingrid Koudela, Gerd Bornheim, Jaco Guinsburg, Antonio Pasta Jr., Fernando Peixoto (tradutor também do Teatro completo de Brecht - 12 vols.) e mais recentemente Sérgio de Carvalho e Márcio Marciano, além de tradutores como Manuel Bandeira (O círculo de giz caucasiano), Christine Röhrig (O declínio do egoísta Johann Fatzer), Paulo Cesar Souza e Geir Campos (Poemas e canções) e Maria Silvia Betti (O método Brecht, de Frederic Jameson), temos acesso a muitas obras do autor e sobre sua vida, assim como ao estudo e à crítica de seus postulados estéticos e teatrais.
As metáforas dos anos 1960 e o experimentalismo (a criação coletiva) dos anos 1970 revelaram-se obsoletos para uma era de individualismo exacerbado, predomínio da imagem e busca do efeito estético impressionante, como foi a década de 1980. O vácuo foi em parte preenchido pelo besteirol (Mauro Rási, Hamilton Vaz Pereira, entre outros), mas a hegemonia foi quase total dos encenadores-criadores, como Antunes Filho, Gerald Thomas, Ulisses Cruz, William Pereira, Moacir Góes, mais ou menos presentes na cena teatral ao longo da década, que teve também a presença de Eduardo Tolentino e o conjunto preciso de seu Grupo TAPA. Foram criados espetáculos belos, mas destituídos da força instigante do teatro épico. Destaque para o espetáculo e disco Cida Moreyra Canta Brecht (1988).
Dos anos 1990 para cá, o momento de ressurgimento de Brecht como força estética e politicamente propulsora para o teatro brasileiro coincide com a retomada do trabalho em grupo, com as propostas, em São Paulo (frize-se), das companhias Parlapatões, Companhia do Latão, Folias D´Arte, Teatro Ágora, Teatro da Vertigem, Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes, entre outras, que têm no dramaturgo alemão referência obrigatória para seus artistas não apenas como autor mais próximo ideologicamente de sua formação política, mas principalmente pelo desafio que ele representa para os criadores. Aí estão dramaturgos, dramaturgistas, em colaboração direta com atores, diretores, cenógrafos, no processo colaborativo, devedor dos métodos e das idéias de Brecht, ou na criação de uma dramaturgia em processo, à procura de caminhos para o teatro brasileiro.
FONTE: http://www.apropucsp.org.br/revista/rcc01_r09.htm
Dossiê Brecht
BRECHT Teatro, estética e política
Eduardo Luiz Viveiros de Freitas

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

terça-feira, 17 de agosto de 2010

ESPETÁCULO: El gran circo de Los Niños

O espetáculo "El gran circo de Los Niños" é composto por números de equilibrismo em monociclo, malabarismo, pirofagia, palhaços, acrobacia de solo, trapézio e tecido acrobático, no elenco 9 adolescentes e 40 crianças, além dos artistas: Yago Garcia (Apresentador), Renata Cáceres (Palhaça Testinha), Marta Guimarães (Pirofagia) e a direção de Aline Duenha, Coordenação de Mauro Guimarães.
"Este espetáculo é fruto do Projeto Circo no CICA, contemplado com o Prêmio Funarte Carequinha de Estímulo ao Circo 2009"
CICA - Centro de Integração da Criança e do Adolescente, o espetáculo será apresentado nos dias 17 e 18 de agosto de 2010, às 19h30 na lona armada em sua sede, Rua Nair Alves e Castro nº 113, bairro Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Informações (67) 3387-9627
Entrada Franca
FONTE: Mauro Guimarães

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

ESPETÁCULO: Chico um certo Buarque de Hollanda

EVENTO: BRECHT VIVE Semana Brecht

BRECHT VIVE, Semana Brecht marca no Pontão Guaicuru os 54 anos da morte do teatrólogo.



O Pontão de Cultura Guaicuru realizará de 23 a 27 de agosto de 2010 a SEMANA BRECHT, a 54 anos da morte do teatrólogo Bertoldo Brecht. A atividade prevê uma série de cinco encontros com o objetivo de abordagem de diferentes aspectos da obra do dramaturgo e sua importância. Estão previstos encontros noturnos, com três horas de duração cada, gratuitos e destinados ao público em geral.
Eugen Berthold Friedrich Brecht (August, 10 de fevereiro de 1898 – Berlim, 14 de agosto de 1956) foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão. Seus trabalhos artísticos e teóricos influenciaram profundamente o teatro contemporâneo, revolucionaram a prática da dramaturgia e da encenação, a função e o sentido social do teatro. Brecht concentrou-se na crítica artística ao desenvolvimento das relações humanas no sistema capitalista.
A orientação dos encontros será da atriz, diretora e pesquisadora teatral Lígia Marina, da Cia. Navalha na Liga – Nada na Barriga, de São Paulo. Como Contadora de Histórias e professora de Teatro e Filosofia Dialética, dialogou com as diversas periferias geográficas das cidades de São Paulo, Diadema e Guarulhos. Em 2009, esteve em Mato Grosso do Sul no Pontão Guaicuru e em Pontos de Cultura de Campo Grande, Nova Andradina, Dourados realizando oficinas e apresentando espetáculos para os para os participantes do Teatro no Ponto.
A programação da Semana BRECHT apresenta os seguintes temas:
•Dia 23 - Do épico ao dialético
•Dia 24 - Gestus e o corpo político
•Dia 25 - Dramaturgia brechtiana: da peça de espetáculo ao fragmento
•Dia 26 - A atualidade de Brecht: experimento sobre \\\"Terror e miséria no III Reich\\\
•Dia 27 - Brecht ilumina o cinema e o cinema ilumina Brecht
Os temas dos encontros vão dialogar também com a identidade cultural brasileira já que o autor foi e é estudado por importantes grupos teatrais brasileiros, que construíram suas estéticas e suas noções de brasilidade graças ao modelo de estudo oferecido pela teoria e prática desenvolvida pelo alemão. O objetivo é tratar de reflexões sobre identidade, estética e política no Brasil de hoje, sob a inspiração da obra de Brecht.
Inscrições
As inscrições permanecerão abertas até o dia 22 de agosto para atores, diretores, estudantes de teatro, acadêmicos de letras, história, comunicação, ciências sociais, e o público em geral. Devem ser feitas por email para contato@pontaodeculturaguaicuru.org.br O interessado deve enviar para esse email um breve currículo e seus dados pessoais completos. A mensagem deve ter o título: SEMANA BRECHT - QUERO PARTICIPAR.
Os nomes dos inscritos serão divulgados pelo site www.pontoadecultuaguaicuru.org.br no dia 23 de agosto.
Serviço:
SEMANA BRECHT
Data – 23 a 27 de agosto de 2010
Horário – 19h às 22h
Local: Pontão de Cultura Guaicuru – Rua 13 de maio 727 – tel. (67) 30266356
Informações e inscrições pelo site http://www.pontaodeculturaguaicuru.org.br/

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

ESPETÁCULO: Os Diferentes

O grupo teatral Arte Boa Nova – apresenta nos dias 14 e 15 de agosto a peça espírita “Os Diferentes”, no sábado às 17h, 19h e 21h e no domingo às 17h e 19h, no Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo. A peça tem classificação de 12 anos e duração aproximada de 1h15min.
A peça “Os Diferentes” conta às experiências de uma família que perde um filho em plena juventude, abordando temas curiosos como: percepções mediúnicas, premonições, influência dos espíritos em nossas vidas, lei de ação e reação, reencarnação, laços de família e, de forma encantadora, fecha o ciclo dramático com a proposta de que o amor é o objetivo que todas as pessoas atingirão mais cedo ou mais tarde o caminho de suas esperanças.
Abordando os temas "vida após a morte" e "mediunidade", a peça teatral "Os Diferentes", de texto concebido e dirigido por Nelson Peixoto, vem sendo considerada um dos mais esperados espetáculos produzidos pela companhia de arte "Boa Nova", de Campo Grande-MS, que, depois do sucesso e recorde de público com seu último trabalho "Queridos amigos, desde que morri esta é a primeira carta que vos escrevo" (2009), dedica-se à produção do atual espetáculo, cumprindo com um dos principais compromissos de seus organizadores: oferecer cultura, aprendizado e diversão para toda a família sul-mato-grossense.
O “Arte Boa nova – Uma Nova Dimensão em Teatro”, fundado em 1989 em Campo Grande-MS, nasceu sob a inspiração de temas espíritas tendo como finalidade levar ao público em geral uma mensagem de otimismo, esclarecimento e diversão, por acreditar na grande contribuição que a Arte pode propiciar ao ser humano para seu crescimento cultural, intelectual, psicológico e moral. Tornou-se uma das maiores e bem cuidada associação artística de Mato Grosso do Sul, sendo seus trabalhos sempre velados pelo bom gosto e a fácil assimilação da mensagem proposta pelo espetáculo. Com essas características próprias, suas produções são canais abertos para a família sul-mato-grossense ter acesso ao universo inigualável e enigmático do teatro.
O grupo Arte Boa Nova desenvolve um trabalho contínuo no campo da arte por mais de 20 anos e vem de forma diversificada e inovadora, apresentando sucessivas montagens em todo o Estado, sempre com muitas surpresas, criações cênicas e humor refinado, o que tem caracterizado-o como uma companhia de arte que consegue agradar a maioria de seus espectadores, desde àquele que vai ao teatro pela primeira vez como às pessoas de experimentado conhecer artístico.

Ingresso na hora por R$ 20 (inteira) ou antecipado a R$ 10 (meia) e R$ 7,50 para o Pacote Família e podem ser adquiridos através do site http://www.arteboanova.com.br/. Mais informações pelo telefone 3042-5907 ou no Centro Cultural José Octávio Guizzo, na rua 26 de Agosto, 453.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

ESPETÁCULO: A Princesa engasgada

EVENTO: Cena do Mato - Bienal de Teatro de Mato Grosso do Sul

Será realizada entre os dias 14 e 18 de julho a primeira edição do “Cena do Mato – Bienal de Teatro de Mato Grosso do Sul”. As inscrições para participação de espetáculos e oficinas acontecem até o dia 28 de junho (segunda-feira).
Para a Bienal estão programadas apresentações de espetáculos, oficinas e mesas de discussões sobre a arte teatral em Mato Grosso do Sul, além de tracas de esperiências entre artistas da Capital e do interior. O evento é gratuito.
O projeto é realizado pelo grupo Mercado Cênico, com apoio do FIC/MS, o projeto tem como objetivo estimular e fortalecer as produções teatrais do Estado.
As inscrições para apresentação de espetáculos ou oficinas estão abertas até a próxima segunda-feira (28). Os candidatos podem acessar os dois editais específicos pelo site www.mercadocenico.com.
Serão selecionados três espetáculos teatrais de Campo Grande e cinco do interior do Estado. Cada grupo irá receber cachê de R$ 1.450,00. Já para os oficineiros interessados estão disponíveis três vagas, que são direcionadas para profissionais residentes em Campo Grande. Os ministrantes de oficinas vão receber um cachê no valor de R$ 1 mil.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

ESPETÁCULO - Arte de Quinta - Um Show de Humor

A ADOTE - CIA TEATRAL ATOR DOMINGOS TERRAS, estará com o espetáculo ARTE DE QUINTA - UM SHOW DE HUMOR, nos proximos dias 3 e 4 de julho no Teatro Aracy Balabanian, às 20H. Os ingressos antecipados custam inteira R$ 15,00 e meia R$ 7,50 e no dia R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia. Recomendado a maiores de 14 anos. Pagarão meia entrada: estudantes, artistas, pessoas acima de 60 anos e quem levar agasalhos e alimentos não perecíveis. Com novos esquetes e personagens.

ESTRÉIA - Sentidos - O Mundo Mítico de Kyara!

Um espetáculo de dança oriental, que traz em si a história e elementos da dança oriental ao longo dos tempos, uma investigação sensorial de Kyara.
Local: Teatro Aracy
Dia: 27.06
Horário: 19h
Roteiro: Isa Yasmin
Coreografias: Isa Yasmin, Meri Najla, Chris Asato, Mestre Anthar
Produção: Isa Yasmin, Rosely Suyan
Iluminação e Cenário: Cadu Fluyr
Trilha sonora: Isa Yasmin,Rosely Suyan e Mestre Anthar
Elenco: Isa Yasmin Estúdio de Dança e Arte
APPUC – Associação de Pais, Professores e Usuários do Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual – CAP-DV/MS
Participação Especial: Mestre Anthar – Rede Luxor – SP
Direção Artística: Michelly Dominiq
Direção Geral: Isa Yasmin
Duração do Espetáculo: 1h 45
Valor do ingresso: R$ 12,00 e R$ 6,00
O Espetáculo “Sentidos” discute e revela as possibilidades e descobertas realizadas por Kyara, uma jovem cega que através de seu mundo interno introspectivo e cheio de sonhos, cores e imagens, explora o seu universo íntimo redescobrindo o seu corpo e se possibilitando a explorar vivencias que seus sentidos intuem de lugares onde nunca esteve, momentos que viveu através dos corpos, de suas falas, sua história e seus medos, angústias e alegrias, uma viagem em que seus sentidos afloram como uma alma feminina que busca respostas em todos os seus movimentos. Através dessa viagem Kyara passa por todos os seus sentidos, audição, paladar, olfato, tato, visão e o sexto sentido que une todo seu mundo perceptivo, viajando por lugares, destinos e povos distantes, culturas que se encontram em seus sentidos, se unem como eles e desenvolvem em si a maior percepção que possa ter de si mesma.

 

quarta-feira, 28 de abril de 2010

ESPETÁCULOS - "ARTE DE QUINTA NA QUARTA"

Será apresentado no final de semana, dias 15 e 16 de maio às 20h no Teatro Aracy Balabanian. Ingressos: inteira R$ 10,00 e meia R$ 5,00. Com esquetes novas e muito divertidas, quem trouxer alimentos não perecíveis, roupas, produtos de higiene pagarão meia entrada. Ingressos antecipados a R$ 7,00 (preço único).
Informações: (067)9994-8282/9257-1690
Recomendado a pessoas acima de 14 anos.
O espetáculo “Arte de quinta” é um espetáculo onde a partir da criação dos atores foram produzidas esquetes com muito humor, criticas sociais e políticas, sexo e acontecimentos do dia a dia, onde a interação com o público os reverte a muitos problemas da realidade. É um show de humor com uma proposta de interpretação ao estilo "Stand – up comedy”. Após algumas semanas da sua chegada do IX FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE DOM PEDRITO/RS, onde o espetáculo levou prêmio de melhor espetáculo no júri popular nota-se um evidente crescimento dos personagens, ganhando a empatia do público que participa da brincadeira. Os atores, por sua vez, surpreendem, especialmente quando se aproveitam de algumas sutis armadilhas que obrigam o espectador a ser coadjuvante do show, demonstrando boa capacidade de improviso e "timing" do grupo.
Direção geral de Beth Terras
Direção de atores, maquiagem e montagem de Tonny de Paula
Direção artística de Noêmiah Rodrigues
Iluminação: Camila oliveira
Sonoplastia; Juliana Santos
Elenco: Nathan Sparagany, Jesus Breno, Rodson Willians, Emanuelle Vida, Neca Ledger, Mario Filho, Tulio Bernal, Lorena Caneca, Danny Fernanda, Fabiano Valelente, Thiago Ravaglia, Larissa Lopes, e Jessica Gulliver
FONTE E RELEASE: Grupo Ator Domingos Terra - ADOTE

NOTÍCIAS - Festival traz peça e stand-up commedy produzidos em MS

 Três espetáculos teatrais sul-mato-grossenses serão apresentados dia 1º de maio no 10º Festival América do Sul: às 17 horas, na Praça da Independência, “Contos e Causos” e “Tuta”, de Salim Haqzan, e às 18 horas, no Instituto Luis de Albuquerque (ILA), “Paredes Revisitadas”, do Mercado Cênico.
“Paredes Revisitadas” é um drama que mostra a linha tênue que existe entre o ato bom e mau dos seres humanos. Seu objetivo é questionar a condição humana, em suas crenças e ações. É baseado na obra do filósofo francês Jean-Paul Sartre, cujo existencialismo é fundamentado na morte como uma contingência. O diretor da peça, também diretor do Mercado Cênico Vitor Hugo Samudio, adaptou de forma intrigante e curiosa a história de três personagens que juntos descobrem o verdadeiro inferno por meio de suas condutas, frustrações. É rompida a “carapaça” dos personagens e encontram-se seres humanos negligentes e repugnantes.
O elenco de Paredes Revisitadas conta com Bruno Moser, que atuou no espetáculo “No Gosto Doce e Amargo das coisas que Somos Feitos”; Gláucia Pires, formada em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e pela atriz Patrícia de Andrade, que atuou em espetáculos de destaque como “Desculpe a Delicadeza” e o monólogo “Nostalgias Femininas”. A trilha sonora é do violinista cubano Alfredo Triff e a preparação do elenco é do diretor teatral Jair Damasceno.
Para assistir ao espetáculo é necessária a retirada de ingresso no local uma hora antes do início, pois o público é limitado a 150 pessoas. A classificação é de 14 anos.
O autor e ator corumbaense Salim Haqzan traz ao público do festival duas intervenções de 15 a 20 minutos cada, “Contos e Causos” e “Tuta”. As duas peças são stand-up commedy, espetáculo de humor executado por apenas um comediante, em que este se apresenta geralmente em pé, sem acessórios, cenários e caracterização.
Em “Contos e Causos”, Salim representa o contador de contos e causos de poetas e escritores como Lobivar Matos, Luis Feitosa, o X-Panzé, Manoel de Barros e de outras histórias orais contadas em rodas de tereré. Uma mescla de poesia e brincadeiras num jogo lúdico e interativo entre ator e expectador.
Em “Tuta”, o personagem que dá nome à peça é um morador da periferia de Corumbá, com seu sotaque arrastado e um vocabulário e trejeitos vistos apenas nesta região. A personagem surgiu no rádio aos sábados à noite no programa “Corumbá Let’s Dance” e hoje participa de eventos, contando um pouco de suas histórias.
O Festival América do Sul acontece de 28 de abril a 2 de maio em Corumbá e reúne artistas e profissionais da música, dança, artes plásticas, literatura e cinema do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
FONTE:

terça-feira, 27 de abril de 2010

NOTÍCIAS - Seleção de Atores

A OFIT- Oficina de Interpretação Teatral- “Cia nas Nuvens”, através do projeto Universo Rodriguiano, estará selecionando 02 atores, sendo um do sexo masculino e outro do sexo feminino, acima de 21 anos, com experiência mínima de um ano. A atriz deverá ser negra ou morena, para montagem do espetáculo A SERPENTE, do autor Nelson Rodrigues, com direção de Nill Amaral.
Os interessados em participar da seleção, deverão se dirigir até o Centro Cultural - Rua 26 de agosto, 453, centro, Campo Grande/MS, preencher uma ficha de Inscrição e retirar um texto para leitura e apresentação de cena no dia 08 de maio ás 9h00, na sala Rubens Correia, no mesmo local ou ainda, solicitar os textos por email.
O projeto Universo Rodriguiano é mais uma investida do grupo que já vem se destacando através da pesquisa e originalidade em suas montagens e, agora a meta do projeto é a montagem do espetáculo A SERPENTE, última peça de Nelson Rodrigues, escrita em 1979, a qual reúne as principais características de estilo que marcaram suas obras para o teatro.
Mais informação:
(67) 9283 6197
Ofit_ms@hotmail.com
nillinjob@hotmail.com
FONTE: Oficina de Interpretação Teatral

NOTÍCIAS - Ariano Suassuna participa da 23ª Noite Nacional da Poesia

O Armazém Cultural será sede da 23ª Noite Nacional da Poesia de Campo Grande. O evento será nos dias 12 e 13 de maio a partir das 19 horas. A iniciativa é da Fundação Municipal de Cultura (Fundac) em uma parceria com a União Brasileira de Escritores do Mato Grosso do Sul (UBE/MS). Os interessados em participar podem realizar inscrições na sede da UBE/MS até o dia 28 de abril com poemas inéditos de no máximo 50 versos.
O evento tem início no dia 12 de maio com a apresentação e avaliação das dez poesias classificadas como finalistas no Concurso. Em seguida acontece uma homenagem ao poeta performático e repentista Ruberval Cunha pelos seus grandes feitos em prol da Literatura da Capital e do Estado, e ao poeta das Moreninhas, José Mauro (in memorian).
No dia 13 serão premiados em dinheiro os vencedores do Concurso com R$ 1mil, R$ 600 e R$ 400. Em seguida, o dramaturgo e poeta Ariano Suassuna abrilhanta o evento com a apresentação de sua “Aula Espetáculo”.
Sobre o projeto "Noite da Poesia":
O projeto Noite da Poesia foi criado em 1987 e institucionalizado em 1989, através do decreto Municipal n.º 5882 que determina sua realização anual, com o objetivo de estimular o aprimoramento da produção literária e divulgar os trabalhos da área mediante concurso. O projeto tornou-se nacional no ano de 2000 com a participação da renomada escritora e poeta Adélia Prado.
Qualquer poeta pode participar do concurso, sem limite de idade ou nacionalidade. A única exigência é que o poema seja inscrito em língua portuguesa. O estilo e a temática são livres porém o poema não pode exceder 50 versos e deve ser inédito.
Condições de participação e da seleção e apresentação das escolhidas:
Cada concorrente pode inscrever quantos poemas quiser mas apenas um será classificado, baseando-se no valor literário. As inscrições devem ser feitas mediante pseudônimo e o nome dos vencedores só será revelado ao público na noite da premiação.
Os julgamentos, tanto do conteúdo literário como da declamação, serão realizados por duas comissões formadas ambas por três profissionais de renome na área de literatura no Estado. Uma das comissões será encarregada de julgar o valor literário e a outra as declamações. Serão considerados o conteúdo Temático (adequação e força do tema escolhido, coesão textual) e originalidade.
O resultado da seleção prévia contendo apenas os pseudônimos dos vencedores na categoria valor literário será divulgado, em ordem alfabética, no dia 30 de abril no site www.ubems.org.br, na imprensa e via correspondência para os interessados. O critério de desempate em valor literário obedecerá a seguinte ordem de importância: conteúdo temático, originalidade e estética – caso persista o empate, o critério seguinte será o da idade mais elevada.
Importante:
Durante o momento da declamação, que poderá ser feita pelo autor ou por um intérprete, não serão permitidas perfomances. O júri avaliará e atribuirá notas para interpretação e fidelidade ao texto que deve ser declamado em no máximo cinco minutos.
Serviço: Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3314-4333."
FONTE: Fundação Municipal de Cultura – FUNDAC

ESTUDOS – Vianinha, Rasga Coração

O CURTO PERCURSO DE UM GRANDE DRAMATURGO
Oduvaldo Viana Filho (1936-1974) viveu apenas 38 anos, tempo suficiente para ser reconhecido como um dos maiores nomes da história da dramaturgia brasileira. Autor, ator, pensador do teatro e agitador cultural, Vianinha procurou criar um teatro que refletisse os problemas das classes populares brasileiras, procurando formas de expressão que estimulassem atitudes críticas diante desses problemas.
Vianinha estreou no teatro em 1955, atuando como ator na peça Rua da Igreja, de Lennox Robinson. Desde então participou dos mais importantes grupos de teatro da época, como o Teatro Paulista do Estudante (1954-1955), o Teatro de Arena (1955-1960) e o Centro Popular de Cultura da UNE (1960-1963), sendo um dos criadores deste último.
Espírito polêmico e combativo, Vianinha inspirou-se em Brecht para criar peças que lhe permitissem uma investigação crítica da realidade histórica brasileira, buscando uma forma teatral coerente com as transformações sociais e políticas pelas quais sempre lutou. Destacam-se, em sua extensa obra dramatúrgica, as peças Chapetuba Futebol Clube (1959), A Mais-Valia Vai Acabar, Seu Edgar (1960), Auto dos 99% ou Como a Universidade Capricha no Subdesenvolvimento (1962), Os Azeredo mais os Benevides (1963), Papa Highirte (1968) e Rasga Coração, sua última peça, concluída no leito de morte, em 1974. Segundo o crítico teatral Sábato Magaldi, as principais qualidades da obra de Vianinha são “a sensibilidade, a delicadeza, a finura psicológica, o diálogo de bom nível literário e a firmeza ideológica na análise dos problemas sociais”, características que dão às suas peças uma riqueza poética que continua fascinando platéias por todo o Brasil, quase 30 anos após a sua morte .
RASGA CORAÇÃO
Escrita entre os anos de 1972 a 1974, Rasga Coração venceu o Concurso de Dramaturgia do Serviço Nacional de Teatro em 1974, sendo censurada logo em seguida. Apesar do imediato reconhecimento da crítica, a peça, como muitas outras de Vianinha, teve que aguardar um longo período para poder ser encenada. A estréia nacional ocorreu em 1979, no Teatro Guaíra, em Curitiba, com um elenco que contava com nomes como Raul Cortez, Ary Fontoura e Lucélia Santos, dirigidos por José Renato.
A peça narra a história de Manguary Pistolão, um funcionário público, ex-militante do Partido Comunista Brasileiro, e os seus conflitos com o filho Luca, um jovem que se interessa por Ioga, Macrobiótica e Zen-Budismo, não demonstrando nenhum interesse por política. Constituída de saltos narrativos entre passado e presente, Rasga Coração relata momentos cruciais da história brasileira do último século. No plano do passado, a ação perpassa momentos como a Revolução de 30, a Revolta da Vacina, a luta da militância comunista contra o Estado Novo de Vargas e a Ação Integralista, momentos que vão sendo narrados em meio aos conflitos entre o jovem Manguary e seu pai, o fiscal de saneamento 666. O plano do presente mostra a dificuldade de entendimento entre Manguary e seu filho Luca, tendo novamente a história do Brasil como pano de fundo, em um período marcado pelo desenvolvimentismo de J.K, a tomada de poder pelos militares e a censura imposta por estes. A figura tragicômica e arruaceira de Lorde Bundinha, amigo de Manguary, faz a ligação entre os dois planos cronológicos.
Repleta de músicas e de gírias das épocas de 30 e 60, fruto de uma meticulosa pesquisa lingüística e historiográfica, Rasga coração é apontada como a obra prima de Vianinha, podendo ser considerada a síntese de todo o seu trabalho dramatúrgico. No prefácio da obra, o autor apresenta os objetivos da peça: “Rasga Coração é uma homenagem ao lutador anônimo político, aos campeões das lutas populares; preito de gratidão à Velha Guarda, à geração que me antecedeu, que foi a que politizou em profundidade a consciência do País. (...) Em segundo lugar, quis fazer uma peça que estudasse as diferenças que existem entre o novo e o revolucionário. O revolucionário nem sempre é novo e o novo nem sempre é revolucionário.” Certamente, esses objetivos foram atingidos por Vianinha, apesar de não poder ter visto a encenação de sua obra-prima, pois morreu poucos dias após a conclusão da peça.
FONTES:
VIANNA FILHO, Oduvaldo. Rasga Coração. Rio de Janeiro: Funarte, 1980;
Página do Grupo TUCCA na internet : http://www.unioeste.br/extensao/teatro/tucca/;
BETTI, Maria Silvia. Vianinha, Permanência e engajamento após o fim da utopia in Jornal da Tarde 7/8/99.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ESTRÉIA - Grupo Palco em comemoração aos 15 anos de criação estréia espetáculo dia 29 de abril

Neste ano, o grupo Palco, criado pelo ator e diretor Marcos Alexandre, mas coordenado desde o ano de 1995, pelo também diretor e ator Espedito Di Montebranco, comemora seu décimo quinto aniversário, com a estréia do espetáculo “O Terceiro Quarto Amarelo e o Diário de Um Homem So´Lo”, quinta-feira dia 29, no Cena Som, da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, às 20h, no Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo. O espetáculo será reapresentado nos dias 30 de abril, 01, 02 e 04 de maio no mesmo horário. O evento tem classificação de 14 anos.
“O Terceiro Quarto amarelo e o Diário de um Homem SO’LO” questiona os elementos da paixão, seja ela de uma pessoa pela outra ou pela arte, a busca do reconhecimento sempre. O espetáculo é mais uma dúvida do que uma resposta, refletindo as diferenças entre amor, paixão e posse, onde discute a idéia de que nem todos aqueles que se entregam aos afetos românticos sabem discernir corretamente a realidade que vivenciam. E quando a paixão pelo trabalho artístico e a busca do reconhecimento ultrapassam as barreiras da lucidez, deixando o artista um ser quase insociável?” (Grupo Palco)
Ingressos a preços promocionais de R$ 7,50 (estréia) e de R$ 5,00 para os demais dias. Mais informações podem ser obtidas no Centro Cultural José Octávio Guizzo, na rua 26 de Agosto, 453 ou pelo telefone 3317-1795.

NOTÍCIAS - 7º Festival América do Sul, programação Teatro

O 7º Festival América do Sul, em Corumbá, acontece de 28 de abril a 02 de maio de 2010, com apresentações de Teatro, Dança e circo, além de muitas outras atrações. As apresentações serão realizadas na Casa Vasquez, no ILA (Instituto Cultural Luis Albuquerque), no Palco Pantanal, que é exclusivo para as apresentações de artes cênicas, e ainda nas ruas e praças de Corumbá e das cidades vizinhas.
PROGRAMAÇÃO TEATRO
Dia 29/04/2010
Sessões às 18h e 18h30 - Teatro - Espetáculo: A Cartomante – Cia Maria Mole
Local: Instituto Luis de Albuquerque (ILA)
Publico limitado: 40 pessoas – retirada de ingresso no Ila 1 hora antes do espetaculo.
Classificação: 14 anos
19h - Teatro - Espetáculo: A Cabeleireira – Hendÿ (Grupo de Pesquisa e Experimento em Teatro)
Local: Espaço Cênico (Casa Vasquez).
Classificação: 14 anos
Dia 30/04/2010
18h – Teatro – Espetáculo: Mão na Luva – Grupo Tapa
Local: Espaço Cênico (Casa Vasquez)
Classificação: 14 anos
19h – Teatro - Espetáculo: A Cabeleireira - Hendÿ (Grupo de Pesquisa e Experimento em Teatro)
Local: Instituto Luis de Albuquerque (ILA)
Classificação: 14 anos
Dia 01/05/2010
17h – Teatro – Espetáculo: Contos e Causos - Salim Haqzan
Local: Praça da Independência
18h – Teatro – Espetáculo: Paredes Revisitadas – Mercado Cênico.
Local: Instituto Luis de Albuquerque
Publico limitado: 150 pessoas – retirada de ingresso no local 1 hora antes do espetaculo.
Classificação: 14 anos
18h – Teatro – Espetáculo: Mão na Luva - Grupo Tapa
Local: Espaço Cênico (Casa Vasquez).
Classificação: 14 anos
19h - Circo/teatro – Espetáculo: Encruzilhada - O Último Cabaré – Circo do Mato
Local: Palco Pantanal – Porto Geral
Classificação: 14 anos
02/05/2010
11h – Teatro - Espetáculo: Contos e Causos - Salim Haqzan
Local: Praça Nossa Senhora dos Remédios - Ladário
18h – Teatro - Espetáculo: Paredes Revisitadas – Mercado Cênico.
Local: Espaço Cênico (Casa Vasquez)
Público limitado: 150 pessoas – retirada de ingresso no local 1 hora antes do espetaculo.
Classificação: 14 anos
Sessões às 18h e 18h30 - Teatro - Espetáculo: A Cartomante – Cia Maria Mole
Local: Instituto Luis de Albuquerque (ILA)
Publico limitado: 40 pessoas – retirada de ingresso no Ila 1 hora antes do espetaculo.
Classificação: 14 anos
19h - Circo/teatro - Espetáculo: Encruzilhada, o último cabaré – Circo do Mato
Local: Palco Pantanal (Porto Geral)
Classificação: 14 anos

quinta-feira, 22 de abril de 2010

CURIOSIDADES - Que dia é hoje...

Dia da Comunidade Luso-Brasileira.
Dia da FAB - Força Aérea Brasileira.
Dia do Descobrimento do Brasil.
Dia Mundial da Aviação de Caça.
Dia Mundial da Terra.
1500 Descobrimento do Brasil por Pedro Álvares Cabral, que avistou primeiramente um monte, que deu a ele o nome de Monte Pascoal, pela proximidade da Páscoa, e à terra, deu o nome de Ilha de Vera Cruz, posteriormente Terra de Santa Cruz e finalmente Brasil.
A chegada da frota de Cabral à costa da Bahia, dá início à conquista portuguesa no continente sul-americano, e ao que é hoje o povo brasileiro.
1821 Independência do Brasil: Príncipe Pedro de Bragança é nomeado por decreto Regente do Brasil, constituído regente e lugar-tenente do rei, preparando a volta de D. João VI a Portugal, que antes de deixar o país faz um alera a seu filho: "Pedro, meu filho! Ficas nesta terra maravilhosa. Há muitos interesses entre Portugal e Brasil e maiores interesses de outras nações nesta terra. Se o Brasil tiver de ser independente, que seja por tuas mãos. Vá e proclama essa independência. Toma a coroa para ti antes que um aventureiro lance mão!"
1906 Início dos Jogos Olímpicos de Atenas, Grécia, em edição extraordinária para comemorar os 10 anos da 1ª edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna.
1970 O Dia do Planeta Terra foi criado nos Estados Unidos, pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson. Festejado em 22 de abril, foi o primeiro protesto nacional contra a poluição e ganhou países adeptos ao movimento, a partir de 1990. Coincidência ou não, é também o Dia do Descobrimento do Brasil, uma “terra abençoada por Deus”, como costuma cantar o nosso povo.
2002 Gilmar Mendes, chefe da Advocacia Geral da União, paga R$ 32.400 ao Instituto Brasiliense de Direito Público (do qual é um dos proprietários) , sem concorrência, por cursos a serem ministrados a seus subordinados, ou seja, um ato de auto-favorecimento.
1766 Nascimento: Anne-Louis-Germaine Necker, a Madame Stäel, Baronesa de Stäel-Holstein, escritora francesa.
1939 Nascimento: Sérgio Mamberti, ator, em Santos-SP.

NOTÍCIAS - Ditaduras: pedagogia do autoritarismo

O Teatral Grupo de Risco realiza Roda de Conversa “Ditaduras: pedagogia do autoritarismo”, nesta sexta-feira (23 de abril), às 19 horas, no espaço TGR, a Rua José Antonio, 2170, Alto do São Francisco, Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Esta Roda de Conversa sera coordenada por Thiago Filipe Abreu Silva, Coordenador do Curso de Artes Visuais do Instituto de Ensino Superior da Funlec e estarão presentes Roberto Athayde (RJ) autor de Apareceu a Margarida, João Lima (BA) diretor teatral e Aparecida Gonçalves (DF) Secretária de Enfrentamento a violencia contra as Mulheres.
Um passado de repressão, censura e perseguição política. Um presente onde somos sistematicamente submetidos a padrões, modelos e referenciais absurdos de qualidade. Referendando tudo isso cidadãos apáticos, desarticulados e alheios a seu poder de transformação.
Vamos lá agir?

FONTE: Teatral Grupo de Risco/Paulo Matoso

NOTÍCIAS - Curso de Teatro para Crianças - Um Curso para as crianças desenvolverem a capacidade criativa e exercerem seus talentos.

A Atriz Amélia Rocha Moreira ( Grupo Teatral Unicórnio ) Ministra a partir do dia 27 de Março / Sábado (Dia Internacional do Teatro), Curso de Teatro Para Crianças, com duração de 09 meses, na Sede da FESMAT.
Neste Curso, a Montagem de Esquetes e Trechos de grandes Clássicos do Teatro, conduzirão as crianças, ao fascínio de representar. O Curso oferece Técnicas para trabalhar um Texto Teatral, exercitando a memorização, recursos vocais e corporais.
Objetivo:
Trabalhar a integração da criança consigo mesmo e com o mundo a sua volta, através de Jogos e Exercícios, estimulando o interesse, a investigação, a criatividade e o desenvolvimento do seu potencial expressivo.
Aulas aos Sábados/ Duas Turmas
Pela manhã das 09:00 às 12:00 horas
À tarde das 15:00 às 18:00 horas
Duração: 09 meses

Programa do Curso:
Jogos de Sensibilização
Integração
Expressão Corporal
Relaxamento
Improvisação
Voz: Articulação e Dicção
Interpretação
Leitura Dramática
Montagem de Espetáculo
Entrega de Certificado.

Faixa Etária: Crianças de 06 a 12 anos.
Investimento: Mensalidade: R$ 100,00 (cem reais)
Local: Espaço Cultural da FESMAT
Federação Sul-Mato-Grossense de Teatro
Avenida Noroeste (Via Morena) nº 6.394
Informações: 3346-0394 / 8402-2980 / 8421-1032

Realização:
Grupo Teatral Unicórnio
23 anos de Cursos e
Espetáculos para Crianças!