quarta-feira, 28 de abril de 2010

ESPETÁCULOS - "ARTE DE QUINTA NA QUARTA"

Será apresentado no final de semana, dias 15 e 16 de maio às 20h no Teatro Aracy Balabanian. Ingressos: inteira R$ 10,00 e meia R$ 5,00. Com esquetes novas e muito divertidas, quem trouxer alimentos não perecíveis, roupas, produtos de higiene pagarão meia entrada. Ingressos antecipados a R$ 7,00 (preço único).
Informações: (067)9994-8282/9257-1690
Recomendado a pessoas acima de 14 anos.
O espetáculo “Arte de quinta” é um espetáculo onde a partir da criação dos atores foram produzidas esquetes com muito humor, criticas sociais e políticas, sexo e acontecimentos do dia a dia, onde a interação com o público os reverte a muitos problemas da realidade. É um show de humor com uma proposta de interpretação ao estilo "Stand – up comedy”. Após algumas semanas da sua chegada do IX FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE DOM PEDRITO/RS, onde o espetáculo levou prêmio de melhor espetáculo no júri popular nota-se um evidente crescimento dos personagens, ganhando a empatia do público que participa da brincadeira. Os atores, por sua vez, surpreendem, especialmente quando se aproveitam de algumas sutis armadilhas que obrigam o espectador a ser coadjuvante do show, demonstrando boa capacidade de improviso e "timing" do grupo.
Direção geral de Beth Terras
Direção de atores, maquiagem e montagem de Tonny de Paula
Direção artística de Noêmiah Rodrigues
Iluminação: Camila oliveira
Sonoplastia; Juliana Santos
Elenco: Nathan Sparagany, Jesus Breno, Rodson Willians, Emanuelle Vida, Neca Ledger, Mario Filho, Tulio Bernal, Lorena Caneca, Danny Fernanda, Fabiano Valelente, Thiago Ravaglia, Larissa Lopes, e Jessica Gulliver
FONTE E RELEASE: Grupo Ator Domingos Terra - ADOTE

NOTÍCIAS - Festival traz peça e stand-up commedy produzidos em MS

 Três espetáculos teatrais sul-mato-grossenses serão apresentados dia 1º de maio no 10º Festival América do Sul: às 17 horas, na Praça da Independência, “Contos e Causos” e “Tuta”, de Salim Haqzan, e às 18 horas, no Instituto Luis de Albuquerque (ILA), “Paredes Revisitadas”, do Mercado Cênico.
“Paredes Revisitadas” é um drama que mostra a linha tênue que existe entre o ato bom e mau dos seres humanos. Seu objetivo é questionar a condição humana, em suas crenças e ações. É baseado na obra do filósofo francês Jean-Paul Sartre, cujo existencialismo é fundamentado na morte como uma contingência. O diretor da peça, também diretor do Mercado Cênico Vitor Hugo Samudio, adaptou de forma intrigante e curiosa a história de três personagens que juntos descobrem o verdadeiro inferno por meio de suas condutas, frustrações. É rompida a “carapaça” dos personagens e encontram-se seres humanos negligentes e repugnantes.
O elenco de Paredes Revisitadas conta com Bruno Moser, que atuou no espetáculo “No Gosto Doce e Amargo das coisas que Somos Feitos”; Gláucia Pires, formada em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e pela atriz Patrícia de Andrade, que atuou em espetáculos de destaque como “Desculpe a Delicadeza” e o monólogo “Nostalgias Femininas”. A trilha sonora é do violinista cubano Alfredo Triff e a preparação do elenco é do diretor teatral Jair Damasceno.
Para assistir ao espetáculo é necessária a retirada de ingresso no local uma hora antes do início, pois o público é limitado a 150 pessoas. A classificação é de 14 anos.
O autor e ator corumbaense Salim Haqzan traz ao público do festival duas intervenções de 15 a 20 minutos cada, “Contos e Causos” e “Tuta”. As duas peças são stand-up commedy, espetáculo de humor executado por apenas um comediante, em que este se apresenta geralmente em pé, sem acessórios, cenários e caracterização.
Em “Contos e Causos”, Salim representa o contador de contos e causos de poetas e escritores como Lobivar Matos, Luis Feitosa, o X-Panzé, Manoel de Barros e de outras histórias orais contadas em rodas de tereré. Uma mescla de poesia e brincadeiras num jogo lúdico e interativo entre ator e expectador.
Em “Tuta”, o personagem que dá nome à peça é um morador da periferia de Corumbá, com seu sotaque arrastado e um vocabulário e trejeitos vistos apenas nesta região. A personagem surgiu no rádio aos sábados à noite no programa “Corumbá Let’s Dance” e hoje participa de eventos, contando um pouco de suas histórias.
O Festival América do Sul acontece de 28 de abril a 2 de maio em Corumbá e reúne artistas e profissionais da música, dança, artes plásticas, literatura e cinema do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
FONTE:

terça-feira, 27 de abril de 2010

NOTÍCIAS - Seleção de Atores

A OFIT- Oficina de Interpretação Teatral- “Cia nas Nuvens”, através do projeto Universo Rodriguiano, estará selecionando 02 atores, sendo um do sexo masculino e outro do sexo feminino, acima de 21 anos, com experiência mínima de um ano. A atriz deverá ser negra ou morena, para montagem do espetáculo A SERPENTE, do autor Nelson Rodrigues, com direção de Nill Amaral.
Os interessados em participar da seleção, deverão se dirigir até o Centro Cultural - Rua 26 de agosto, 453, centro, Campo Grande/MS, preencher uma ficha de Inscrição e retirar um texto para leitura e apresentação de cena no dia 08 de maio ás 9h00, na sala Rubens Correia, no mesmo local ou ainda, solicitar os textos por email.
O projeto Universo Rodriguiano é mais uma investida do grupo que já vem se destacando através da pesquisa e originalidade em suas montagens e, agora a meta do projeto é a montagem do espetáculo A SERPENTE, última peça de Nelson Rodrigues, escrita em 1979, a qual reúne as principais características de estilo que marcaram suas obras para o teatro.
Mais informação:
(67) 9283 6197
Ofit_ms@hotmail.com
nillinjob@hotmail.com
FONTE: Oficina de Interpretação Teatral

NOTÍCIAS - Ariano Suassuna participa da 23ª Noite Nacional da Poesia

O Armazém Cultural será sede da 23ª Noite Nacional da Poesia de Campo Grande. O evento será nos dias 12 e 13 de maio a partir das 19 horas. A iniciativa é da Fundação Municipal de Cultura (Fundac) em uma parceria com a União Brasileira de Escritores do Mato Grosso do Sul (UBE/MS). Os interessados em participar podem realizar inscrições na sede da UBE/MS até o dia 28 de abril com poemas inéditos de no máximo 50 versos.
O evento tem início no dia 12 de maio com a apresentação e avaliação das dez poesias classificadas como finalistas no Concurso. Em seguida acontece uma homenagem ao poeta performático e repentista Ruberval Cunha pelos seus grandes feitos em prol da Literatura da Capital e do Estado, e ao poeta das Moreninhas, José Mauro (in memorian).
No dia 13 serão premiados em dinheiro os vencedores do Concurso com R$ 1mil, R$ 600 e R$ 400. Em seguida, o dramaturgo e poeta Ariano Suassuna abrilhanta o evento com a apresentação de sua “Aula Espetáculo”.
Sobre o projeto "Noite da Poesia":
O projeto Noite da Poesia foi criado em 1987 e institucionalizado em 1989, através do decreto Municipal n.º 5882 que determina sua realização anual, com o objetivo de estimular o aprimoramento da produção literária e divulgar os trabalhos da área mediante concurso. O projeto tornou-se nacional no ano de 2000 com a participação da renomada escritora e poeta Adélia Prado.
Qualquer poeta pode participar do concurso, sem limite de idade ou nacionalidade. A única exigência é que o poema seja inscrito em língua portuguesa. O estilo e a temática são livres porém o poema não pode exceder 50 versos e deve ser inédito.
Condições de participação e da seleção e apresentação das escolhidas:
Cada concorrente pode inscrever quantos poemas quiser mas apenas um será classificado, baseando-se no valor literário. As inscrições devem ser feitas mediante pseudônimo e o nome dos vencedores só será revelado ao público na noite da premiação.
Os julgamentos, tanto do conteúdo literário como da declamação, serão realizados por duas comissões formadas ambas por três profissionais de renome na área de literatura no Estado. Uma das comissões será encarregada de julgar o valor literário e a outra as declamações. Serão considerados o conteúdo Temático (adequação e força do tema escolhido, coesão textual) e originalidade.
O resultado da seleção prévia contendo apenas os pseudônimos dos vencedores na categoria valor literário será divulgado, em ordem alfabética, no dia 30 de abril no site www.ubems.org.br, na imprensa e via correspondência para os interessados. O critério de desempate em valor literário obedecerá a seguinte ordem de importância: conteúdo temático, originalidade e estética – caso persista o empate, o critério seguinte será o da idade mais elevada.
Importante:
Durante o momento da declamação, que poderá ser feita pelo autor ou por um intérprete, não serão permitidas perfomances. O júri avaliará e atribuirá notas para interpretação e fidelidade ao texto que deve ser declamado em no máximo cinco minutos.
Serviço: Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3314-4333."
FONTE: Fundação Municipal de Cultura – FUNDAC

ESTUDOS – Vianinha, Rasga Coração

O CURTO PERCURSO DE UM GRANDE DRAMATURGO
Oduvaldo Viana Filho (1936-1974) viveu apenas 38 anos, tempo suficiente para ser reconhecido como um dos maiores nomes da história da dramaturgia brasileira. Autor, ator, pensador do teatro e agitador cultural, Vianinha procurou criar um teatro que refletisse os problemas das classes populares brasileiras, procurando formas de expressão que estimulassem atitudes críticas diante desses problemas.
Vianinha estreou no teatro em 1955, atuando como ator na peça Rua da Igreja, de Lennox Robinson. Desde então participou dos mais importantes grupos de teatro da época, como o Teatro Paulista do Estudante (1954-1955), o Teatro de Arena (1955-1960) e o Centro Popular de Cultura da UNE (1960-1963), sendo um dos criadores deste último.
Espírito polêmico e combativo, Vianinha inspirou-se em Brecht para criar peças que lhe permitissem uma investigação crítica da realidade histórica brasileira, buscando uma forma teatral coerente com as transformações sociais e políticas pelas quais sempre lutou. Destacam-se, em sua extensa obra dramatúrgica, as peças Chapetuba Futebol Clube (1959), A Mais-Valia Vai Acabar, Seu Edgar (1960), Auto dos 99% ou Como a Universidade Capricha no Subdesenvolvimento (1962), Os Azeredo mais os Benevides (1963), Papa Highirte (1968) e Rasga Coração, sua última peça, concluída no leito de morte, em 1974. Segundo o crítico teatral Sábato Magaldi, as principais qualidades da obra de Vianinha são “a sensibilidade, a delicadeza, a finura psicológica, o diálogo de bom nível literário e a firmeza ideológica na análise dos problemas sociais”, características que dão às suas peças uma riqueza poética que continua fascinando platéias por todo o Brasil, quase 30 anos após a sua morte .
RASGA CORAÇÃO
Escrita entre os anos de 1972 a 1974, Rasga Coração venceu o Concurso de Dramaturgia do Serviço Nacional de Teatro em 1974, sendo censurada logo em seguida. Apesar do imediato reconhecimento da crítica, a peça, como muitas outras de Vianinha, teve que aguardar um longo período para poder ser encenada. A estréia nacional ocorreu em 1979, no Teatro Guaíra, em Curitiba, com um elenco que contava com nomes como Raul Cortez, Ary Fontoura e Lucélia Santos, dirigidos por José Renato.
A peça narra a história de Manguary Pistolão, um funcionário público, ex-militante do Partido Comunista Brasileiro, e os seus conflitos com o filho Luca, um jovem que se interessa por Ioga, Macrobiótica e Zen-Budismo, não demonstrando nenhum interesse por política. Constituída de saltos narrativos entre passado e presente, Rasga Coração relata momentos cruciais da história brasileira do último século. No plano do passado, a ação perpassa momentos como a Revolução de 30, a Revolta da Vacina, a luta da militância comunista contra o Estado Novo de Vargas e a Ação Integralista, momentos que vão sendo narrados em meio aos conflitos entre o jovem Manguary e seu pai, o fiscal de saneamento 666. O plano do presente mostra a dificuldade de entendimento entre Manguary e seu filho Luca, tendo novamente a história do Brasil como pano de fundo, em um período marcado pelo desenvolvimentismo de J.K, a tomada de poder pelos militares e a censura imposta por estes. A figura tragicômica e arruaceira de Lorde Bundinha, amigo de Manguary, faz a ligação entre os dois planos cronológicos.
Repleta de músicas e de gírias das épocas de 30 e 60, fruto de uma meticulosa pesquisa lingüística e historiográfica, Rasga coração é apontada como a obra prima de Vianinha, podendo ser considerada a síntese de todo o seu trabalho dramatúrgico. No prefácio da obra, o autor apresenta os objetivos da peça: “Rasga Coração é uma homenagem ao lutador anônimo político, aos campeões das lutas populares; preito de gratidão à Velha Guarda, à geração que me antecedeu, que foi a que politizou em profundidade a consciência do País. (...) Em segundo lugar, quis fazer uma peça que estudasse as diferenças que existem entre o novo e o revolucionário. O revolucionário nem sempre é novo e o novo nem sempre é revolucionário.” Certamente, esses objetivos foram atingidos por Vianinha, apesar de não poder ter visto a encenação de sua obra-prima, pois morreu poucos dias após a conclusão da peça.
FONTES:
VIANNA FILHO, Oduvaldo. Rasga Coração. Rio de Janeiro: Funarte, 1980;
Página do Grupo TUCCA na internet : http://www.unioeste.br/extensao/teatro/tucca/;
BETTI, Maria Silvia. Vianinha, Permanência e engajamento após o fim da utopia in Jornal da Tarde 7/8/99.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ESTRÉIA - Grupo Palco em comemoração aos 15 anos de criação estréia espetáculo dia 29 de abril

Neste ano, o grupo Palco, criado pelo ator e diretor Marcos Alexandre, mas coordenado desde o ano de 1995, pelo também diretor e ator Espedito Di Montebranco, comemora seu décimo quinto aniversário, com a estréia do espetáculo “O Terceiro Quarto Amarelo e o Diário de Um Homem So´Lo”, quinta-feira dia 29, no Cena Som, da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, às 20h, no Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo. O espetáculo será reapresentado nos dias 30 de abril, 01, 02 e 04 de maio no mesmo horário. O evento tem classificação de 14 anos.
“O Terceiro Quarto amarelo e o Diário de um Homem SO’LO” questiona os elementos da paixão, seja ela de uma pessoa pela outra ou pela arte, a busca do reconhecimento sempre. O espetáculo é mais uma dúvida do que uma resposta, refletindo as diferenças entre amor, paixão e posse, onde discute a idéia de que nem todos aqueles que se entregam aos afetos românticos sabem discernir corretamente a realidade que vivenciam. E quando a paixão pelo trabalho artístico e a busca do reconhecimento ultrapassam as barreiras da lucidez, deixando o artista um ser quase insociável?” (Grupo Palco)
Ingressos a preços promocionais de R$ 7,50 (estréia) e de R$ 5,00 para os demais dias. Mais informações podem ser obtidas no Centro Cultural José Octávio Guizzo, na rua 26 de Agosto, 453 ou pelo telefone 3317-1795.

NOTÍCIAS - 7º Festival América do Sul, programação Teatro

O 7º Festival América do Sul, em Corumbá, acontece de 28 de abril a 02 de maio de 2010, com apresentações de Teatro, Dança e circo, além de muitas outras atrações. As apresentações serão realizadas na Casa Vasquez, no ILA (Instituto Cultural Luis Albuquerque), no Palco Pantanal, que é exclusivo para as apresentações de artes cênicas, e ainda nas ruas e praças de Corumbá e das cidades vizinhas.
PROGRAMAÇÃO TEATRO
Dia 29/04/2010
Sessões às 18h e 18h30 - Teatro - Espetáculo: A Cartomante – Cia Maria Mole
Local: Instituto Luis de Albuquerque (ILA)
Publico limitado: 40 pessoas – retirada de ingresso no Ila 1 hora antes do espetaculo.
Classificação: 14 anos
19h - Teatro - Espetáculo: A Cabeleireira – Hendÿ (Grupo de Pesquisa e Experimento em Teatro)
Local: Espaço Cênico (Casa Vasquez).
Classificação: 14 anos
Dia 30/04/2010
18h – Teatro – Espetáculo: Mão na Luva – Grupo Tapa
Local: Espaço Cênico (Casa Vasquez)
Classificação: 14 anos
19h – Teatro - Espetáculo: A Cabeleireira - Hendÿ (Grupo de Pesquisa e Experimento em Teatro)
Local: Instituto Luis de Albuquerque (ILA)
Classificação: 14 anos
Dia 01/05/2010
17h – Teatro – Espetáculo: Contos e Causos - Salim Haqzan
Local: Praça da Independência
18h – Teatro – Espetáculo: Paredes Revisitadas – Mercado Cênico.
Local: Instituto Luis de Albuquerque
Publico limitado: 150 pessoas – retirada de ingresso no local 1 hora antes do espetaculo.
Classificação: 14 anos
18h – Teatro – Espetáculo: Mão na Luva - Grupo Tapa
Local: Espaço Cênico (Casa Vasquez).
Classificação: 14 anos
19h - Circo/teatro – Espetáculo: Encruzilhada - O Último Cabaré – Circo do Mato
Local: Palco Pantanal – Porto Geral
Classificação: 14 anos
02/05/2010
11h – Teatro - Espetáculo: Contos e Causos - Salim Haqzan
Local: Praça Nossa Senhora dos Remédios - Ladário
18h – Teatro - Espetáculo: Paredes Revisitadas – Mercado Cênico.
Local: Espaço Cênico (Casa Vasquez)
Público limitado: 150 pessoas – retirada de ingresso no local 1 hora antes do espetaculo.
Classificação: 14 anos
Sessões às 18h e 18h30 - Teatro - Espetáculo: A Cartomante – Cia Maria Mole
Local: Instituto Luis de Albuquerque (ILA)
Publico limitado: 40 pessoas – retirada de ingresso no Ila 1 hora antes do espetaculo.
Classificação: 14 anos
19h - Circo/teatro - Espetáculo: Encruzilhada, o último cabaré – Circo do Mato
Local: Palco Pantanal (Porto Geral)
Classificação: 14 anos

quinta-feira, 22 de abril de 2010

CURIOSIDADES - Que dia é hoje...

Dia da Comunidade Luso-Brasileira.
Dia da FAB - Força Aérea Brasileira.
Dia do Descobrimento do Brasil.
Dia Mundial da Aviação de Caça.
Dia Mundial da Terra.
1500 Descobrimento do Brasil por Pedro Álvares Cabral, que avistou primeiramente um monte, que deu a ele o nome de Monte Pascoal, pela proximidade da Páscoa, e à terra, deu o nome de Ilha de Vera Cruz, posteriormente Terra de Santa Cruz e finalmente Brasil.
A chegada da frota de Cabral à costa da Bahia, dá início à conquista portuguesa no continente sul-americano, e ao que é hoje o povo brasileiro.
1821 Independência do Brasil: Príncipe Pedro de Bragança é nomeado por decreto Regente do Brasil, constituído regente e lugar-tenente do rei, preparando a volta de D. João VI a Portugal, que antes de deixar o país faz um alera a seu filho: "Pedro, meu filho! Ficas nesta terra maravilhosa. Há muitos interesses entre Portugal e Brasil e maiores interesses de outras nações nesta terra. Se o Brasil tiver de ser independente, que seja por tuas mãos. Vá e proclama essa independência. Toma a coroa para ti antes que um aventureiro lance mão!"
1906 Início dos Jogos Olímpicos de Atenas, Grécia, em edição extraordinária para comemorar os 10 anos da 1ª edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna.
1970 O Dia do Planeta Terra foi criado nos Estados Unidos, pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson. Festejado em 22 de abril, foi o primeiro protesto nacional contra a poluição e ganhou países adeptos ao movimento, a partir de 1990. Coincidência ou não, é também o Dia do Descobrimento do Brasil, uma “terra abençoada por Deus”, como costuma cantar o nosso povo.
2002 Gilmar Mendes, chefe da Advocacia Geral da União, paga R$ 32.400 ao Instituto Brasiliense de Direito Público (do qual é um dos proprietários) , sem concorrência, por cursos a serem ministrados a seus subordinados, ou seja, um ato de auto-favorecimento.
1766 Nascimento: Anne-Louis-Germaine Necker, a Madame Stäel, Baronesa de Stäel-Holstein, escritora francesa.
1939 Nascimento: Sérgio Mamberti, ator, em Santos-SP.

NOTÍCIAS - Ditaduras: pedagogia do autoritarismo

O Teatral Grupo de Risco realiza Roda de Conversa “Ditaduras: pedagogia do autoritarismo”, nesta sexta-feira (23 de abril), às 19 horas, no espaço TGR, a Rua José Antonio, 2170, Alto do São Francisco, Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Esta Roda de Conversa sera coordenada por Thiago Filipe Abreu Silva, Coordenador do Curso de Artes Visuais do Instituto de Ensino Superior da Funlec e estarão presentes Roberto Athayde (RJ) autor de Apareceu a Margarida, João Lima (BA) diretor teatral e Aparecida Gonçalves (DF) Secretária de Enfrentamento a violencia contra as Mulheres.
Um passado de repressão, censura e perseguição política. Um presente onde somos sistematicamente submetidos a padrões, modelos e referenciais absurdos de qualidade. Referendando tudo isso cidadãos apáticos, desarticulados e alheios a seu poder de transformação.
Vamos lá agir?

FONTE: Teatral Grupo de Risco/Paulo Matoso

NOTÍCIAS - Curso de Teatro para Crianças - Um Curso para as crianças desenvolverem a capacidade criativa e exercerem seus talentos.

A Atriz Amélia Rocha Moreira ( Grupo Teatral Unicórnio ) Ministra a partir do dia 27 de Março / Sábado (Dia Internacional do Teatro), Curso de Teatro Para Crianças, com duração de 09 meses, na Sede da FESMAT.
Neste Curso, a Montagem de Esquetes e Trechos de grandes Clássicos do Teatro, conduzirão as crianças, ao fascínio de representar. O Curso oferece Técnicas para trabalhar um Texto Teatral, exercitando a memorização, recursos vocais e corporais.
Objetivo:
Trabalhar a integração da criança consigo mesmo e com o mundo a sua volta, através de Jogos e Exercícios, estimulando o interesse, a investigação, a criatividade e o desenvolvimento do seu potencial expressivo.
Aulas aos Sábados/ Duas Turmas
Pela manhã das 09:00 às 12:00 horas
À tarde das 15:00 às 18:00 horas
Duração: 09 meses

Programa do Curso:
Jogos de Sensibilização
Integração
Expressão Corporal
Relaxamento
Improvisação
Voz: Articulação e Dicção
Interpretação
Leitura Dramática
Montagem de Espetáculo
Entrega de Certificado.

Faixa Etária: Crianças de 06 a 12 anos.
Investimento: Mensalidade: R$ 100,00 (cem reais)
Local: Espaço Cultural da FESMAT
Federação Sul-Mato-Grossense de Teatro
Avenida Noroeste (Via Morena) nº 6.394
Informações: 3346-0394 / 8402-2980 / 8421-1032

Realização:
Grupo Teatral Unicórnio
23 anos de Cursos e
Espetáculos para Crianças!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

ESTUDOS - As comédias ligeiras e a tradição da comédia de costumes no Brasil

Estudo realizado por Beti Rabetti (Maria de Lourdes Rabetti) - professora da UNIRIO e da UDESC; pesquisadora do CNPq: história do teatro.

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NOTÍCIAS – Teatral Grupo de Risco promove Workshop “Gênero e Cultura: transformando o ordinário em extraordinário”

O Teatral Grupo de Risco - TGR, a partir de 2010 passa a ser um Ponto de Cultura sob a denominação de “Afrodite-se em Ponto”.
Uma de suas primeiras atividades como ponto conveniado, será realizada nesta terça-feira (20 de abril), as 15 horas, no espaço do TGR, á rua Jose Antonio, 2170, Centro. Na oportunidade vai acontecer o workshop “Gênero e Cultura: transformando o ordinário em extraordinário”, com Aparecida Gonçalves, Secretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, da Presidência da Republica.
Favor confirmar presença pelo telefone 67 9208 3534 com Breno Benetti. Segue em anexo a programação do evento.
P R O G R A M A Ç Ã O
15 horas – Abertura
Trecho do Espetáculo “Apareceu a Margarida”, de Roberto Athayde, com o ator Arce Correia
15 horas e 30 minutos – Formação de mesa
Roda de Conversa com os convidados
16 horas – Workshop
Gênero e Cultura: transformando o ordinário em extraordinário
Aparecida Gonçalves – Secretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Presidência da República.
17 horas e 30 minutos – Vídeo institucional
Giro Teatral: 22 anos de Risco
18 horas – Encerramento

ESTRÉIA – Apareceu a Margarida, com Arce Correa

“... Apesar de tudo, vocês gostam de dona Margarida. Vocês gostam dela. Vocês simpatizam com ela. E dona Margarida também gosta de vocês. Simpatiza com vocês. Apesar de dona Margarida ter que ensinar a vocês, às vezes, coisas que vocês não gostam. Isso é poesia...” (Apareceu a Margarida, de Roberto Athayde)

Estréia em Campo Grande na próxima semana, 24 e 25 de abril, a peça teatral ‘Apareceu a Margarida’ com atuação de Arce Correia, o mesmo criador da personagem Maria Quitéria. O espetáculo é um monólogo tragicômico que retrata o comportamento ditatorial de uma professora que não está adequada à realidade temporal de seus alunos. A peça, que traz características modernas na linguagem e no figurino, é uma denúncia do sistema da ditadura militar que leva o público a refletir as ditaduras atuais em que vive.
No espetáculo, Dona Margarida é uma professora impetuosa e autoritária que vive sua primeira aula com uma turma de alunos do 5° ano primário, representados pela própria platéia. De comportamento rígido e sarcástico, Dona Margarida fala da importância da obediência, do respeito e da justiça, com o objetivo de preparar sua turma para o exame de admissão para o ginásio. O primeiro encontro da professora com os alunos acaba, contudo, sendo muito mais que uma simples aula e se torna uma lição de vida. “A Dona Margarida vai enredando os alunos com a platéia de tal forma que o público chega a concordar com a professora”, afirma o ator.
O texto ‘Apareceu a Margarida’ é de 1973 de autoria de Roberto Athayde e já recebeu mais de 300 montagens pelo mundo afora, inclusive na Broadway. No Brasil, já foi encenado por Marília Pêra, sendo as décadas de 70 e 80 seus anos de maior sucesso.
O espetáculo é um projeto do Teatral Grupo de Risco que foi contemplado com o Prêmio Funarte (Fundação Nacional das Artes) de Teatro Myriam Muniz, em 2009. Nesta edição do Prêmio, 86 projetos foram selecionados de mais de dois mil inscritos nas cinco regiões brasileiras.
A montagem protagonizada por Arce Correia conta com a direção de João Lima e com a assistência de direção de Roma Roman. O diretor do espetáculo, assim como o autor do texto, estará presente na estréia do espetáculo. Para Arce, tal prestígio será de grande valia, já que este ano o Grupo comemora 22 anos de criação.
O espetáculo tem produção de Paulo Matoso, cenário de Márcia Gomes, iluminação de Cadu Fluhyr e produção gráfica de Paula Bueno e Mary Saldanha. Há três meses ensaiando, a equipe espera passar a real idéia do que Dona Margarida quer transmitir por meio de um monólogo dinâmico e fiel à dramaturgia.
Arce Correia é integrante do Teatral Grupo de Risco desde 1998. Em sua trajetória de doze anos de teatro em Campo Grande, conquistou seu espaço no meio artístico local construindo uma carreira repleta de talentos e premiações. Foi ator, diretor, bailarino, coreógrafo, oficineiro, preparador corporal de atores e criou a famosa personagem de performance de comédia e humor, com a qual se apresenta há quase dez anos, Maria Quitéria.
João Lima é um conceituado nome do teatro brasileiro. Formou-se em Artes Cênicas com habilitação em Direção Teatral em 1993, em Salvador/BA, e, desde então, já dirigiu dezenas de peças. Recebeu quatro prêmios de melhor espetáculo e, em 2005, o Prêmio Brasken de Teatro de melhor diretor.
Roberto Athayde ganhou fama pelo mundo como o autor de ‘Apareceu a Margarida’. O espetáculo já recebeu produções em diversos idiomas e foi encenado e dirigido por celebridades do teatro internacional. Ele próprio já dirigiu a peça em Toronto, São Francisco e Nova York.
Serviço
Em Campo Grande, o espetáculo ‘Apareceu a Margarida’ acontece nos dias 24 e 25 de abril às 20h no Teatro Prosa – Sesc Horto, em Campo Grande. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada, sendo válida para estudantes, professores, idosos, artistas e comerciários) e estarão a venda a partir de terça-feira, dia 20 de abril, no Sesc Horto e na sede do Teatral Grupo de Risco, situado à Rua José Antônio, n° 2.170. Mais informações pelo telefone (67) 9941-2422.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

ESTUDOS - Políticos e Mulheres na Comédia Grega

Políticos e Mulheres na Comédia Grega - Link para o texto
"Conferência proferida na faculdade de Letras do Porto, em 12 de março de 1986. O presente texto contém elementos informativos eventualmente dispensáveis numa exposição exclusivamente destinada a helenistas..."
Texto de: Maria de Fátima Sousa e Silva
Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Investigadora do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da mesma Universidade. A pesquisa que tem realizado reparte-se entre traduções e estudos sobre o teatro grego, de Aristófanes e Menandro, de Ésquilo e de Eurípides; de historiografia grega, e de Heródoto em particular; para além de estudos dedicados à pervivência de temas clássicos em textos dramáticos portugueses. Tem colaborado regularmente com diversas Universidades estrangeiras, em Espanha, França, Grécia, Brasil, como docente e conferencista. Destacam-se, entre outras publicações: «Ecos da Odisseia na Helena de Eurípides», Mathesis. 13 (2004) 227-242; «Tradição do teatro clássico na cena contemporânea», Antiguidade clássica: que fazer com este património?. Lisboa. (2004) 171-178; "El don de la inmortalidad. Sófocles y algunas Antígonas del siglo XX" in A. P. Jiménez, C. A. Martín, R. C. Sánchez, "Sófocles el Hombre, Sófocles el Poeta". Málaga, 2004. P. 89-100; "Os Cavaleiros de Aristófanes. Um padrão de caricatura biográfica do político" in O retrato e a biografia como estratégia de teorização política. Málaga, 2004. P. 23-35; "As Letras / Humanidades: Presente e Futuro" in As Letras / Humanidades; Presente e Futuro. Braga, Universidade do Minho, 2004. P. 35-39.

NOTÍCIAS - Concursos e Prêmios FUNARTE 2010

BOLSA FUNARTE DE RESIDÊNCIAS EM ARTES CÊNICAS 2010
Abertura: 09/04/2010
Encerramento: 24/05/2010
A iniciativa oferece aos profissionais de teatro, dança e circo a oportunidade de participar de programas de intercâmbio ou residência artística, no Brasil ou no exterior, por períodos de seis a oito meses. Para se dedicar ao projeto e ao processo de aprendizado, cada um dos 43 contemplados receberá bolsa no valor de R$ 45 mil. As inscrições devem ser realizadas até 23 de maio de 2010.
Investimento total: R$ 2 milhões

PRÊMIO DE TEATRO MYRIAM MUNIZ
Criado para incentivar a produção e a montagem de peças das mais variadas modalidades e gêneros (teatro para crianças, para adultos, teatro de bonecos, teatro de rua, etc.) e para apoiar grupos e companhias teatrais envolvidas em projetos de pesquisa teórica, de experimentação de linguagem, de arte-educação, entre outras atividades.
Realizado pela primeira vez em 2006 o Prêmio, que tem patrocínio da Petrobras, se consolidou como uma das principais ações de estímulo à produção teatral do país. O nome do programa é uma homenagem à atriz Myriam Muniz (1931-2004), que fez parte da geração inovadora do Teatro de Arena. Reconhecida por interpretações marcantes no teatro e no cinema, Myriam dedicou os últimos anos de sua carreira à formação de novos talentos.

BOLSA FUNARTE DE ESTÍMULO À DRAMATURGIA:
A bolsa cria condições materiais para que escritores possam se dedicar integralmente à criação de uma peça inédita. Qualquer pessoa pode preparar um projeto e concorrer ao prêmio, independente de formação profissional em artes cênicas ou literatura.
Entre os critérios de seleção estão: originalidade e potencial dramatúrgico da idéia apresentada e domínio da escrita do autor. Os projetos inscritos não sofrem quaisquer restrições quanto à temática abordada. Ao investir nesta iniciativa, a Funarte pretende estimular a produção de textos teatrais e o surgimento de novos dramaturgos no Brasil.

PRÊMIO LUSO-BRASILEIRO DE DRAMATURGIA:
Promovido pela Funarte e pelo Instituto Camões, de Portugal, o Prêmio Antônio José da Silva incentiva a produção de textos teatrais e o aparecimento de novos escritores de língua portuguesa, além de reforçar os laços culturais entre Brasil e Portugal. Podem concorrer ao Prêmio textos originais de todos os gêneros e para todos os públicos, escritos por brasileiros ou portugueses. O vencedor tem sua peça editada em livro e encenada nos dois países. Recebe ainda uma recompensa financeira.
O nome do programa é uma homenagem ao dramaturgo Antônio José da Silva, nascido no Rio de Janeiro em 1705. Embora tenha sido um dos autores mais encenados na Portugal do século 18, foi perseguido e preso pela Inquisição, por sua origem judaica. Escritor prolífico, produziu sátiras com críticas à sociedade portuguesa, que ficaram conhecidas por seus contemporâneos como “a obra do Judeu”. Foi estrangulado e queimado num auto-de-fé em Lisboa, em outubro de 1739.

PRÊMIO FUNARTE ARTES CÊNICAS NA RUA
Em 2009 a Funarte lançou a primeira edição do Prêmio Funarte Artes Cênicas na Rua com o objetivo de “apoiar grupos, companhias ou artistas viabilizando a realização de projetos de montagem ou circulação de espetáculos, performances cênicas ou intervenções, que busquem, nas apresentações de rua, um novo significado para o espaço público, assim como o registro e memória de suas atividades”. Foram estabelecidas as seguintes diretrizes gerais de avaliação para a Comissão de Seleção: excelência artística do projeto; qualificação dos profissionais envolvidos; diversidade da produção das artes cênicas no país; viabilidade prática do projeto.


quarta-feira, 14 de abril de 2010

ESTRÉIA - Comédia espírita “Os desencontros de Adão e Eva” estréia dia 17 de abril

O Grupo Teatral Palco e Luz, estréia a comédia espírita “Os desencontros de Adão e Eva” no dia 17 de abril, com sessões às 18h e 20h no Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo. A apresentação continuará em temporada nos dias 18, 24 e 25 de abril com as duas sessões. O espetáculo tem aproximadamente 70 minutos, classificação livre e começará rigorosamente no horário.
A peça retrata duas entidades espirituais, uma encarnada e outra desencarnada, que tem muitas afinidades, uma amizade milenar. Acontece que de algumas encarnações pra cá, a beneficio de Adão e Eva, os mentores espirituais resolvem “separá-los” temporariamente, ou seja, quando um está encarnado, o outro está desencarnado e vice-versa.
Nesse contexto, existem os desencontros entre eles e a comicidade está sempre presente, existindo também na peça uma abordagem ao preconceito racial, de forma clara e objetiva sobre a ótica espírita. Mas por ser comédia, a peça torna-se leve e de fácil compreensão tanto para as pessoas espíritas, como as não espíritas.
Gleidson Novais é autor, produtor e diretor da peça. Já fez inúmeros cursos como ator e iniciou a direção de suas próprias peças no ano de 1996. Em 2007, escreveu e dirigiu sua primeira peça com temática espírita “O Neófito e o Mestre” com o tema ação e reação, em 2008 fez a tragicomédia “Izabel e seus Maridos” com o tema sobre a “Obsessão” e em 2009 a peça “Eles estão de Volta” com a temática sobre o Livre Arbítrio.
O elenco é formado pelo atores João Franco (Adão), Noêmia Rodriguez (Eva), Larissa Lopes (Drª Claúdia), Fabiano Valente (Drº Gustavo) e Ewerton Gourlat (Marcos), a iluminação é de Stepheen Baylon e a sonoplastia de Marcelo Benites.
O grupo Palco e Luz criado em 1982 na cidade de Campinas-SP, já participou de projetos tanto de iniciativa privada como governamental em São Paulo. Em 1996 mudou-se para Campo Grande-MS, onde já realizou diversos espetáculos infantis, como: A árvore e o palhaço, O bode paquerador, Piratas, fantasmas e tesouros, Palhaço Popó, Alegria, alegria, sempre alegria e peças para adultos: Amantes por engano, The Beatles e É o fim da picada – a mais irreverente das comédias.
Ingressos antecipados no valor único de R$ 10,00 estão disponíveis nas lojas Color Zoom das ruas 13 de maio e 14 de Julho e no Centro Cultural José Octávio Guizzo de terça a sexta-feira das 13h30min às 18h. No dia da apresentação o ingresso será vendido a R$ 25 (inteira) e R$ 12,50 (meia-entrada) com a apresentação da carteirinha de estudante. O Centro Cultural José Octávio Guizzo fica na rua 26 de Agosto, 453. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3317-1795.

FONTE: http://www.fundacaodecultura.ms.gov.br/centrocultural/index.php?templat=vis&site=153&id_comp=1631&id_reg=103055&voltar=home&site_reg=153&id_comp_orig=1631

ESTUDOS - A tragédia como Catarse


Aristóteles não preocupou-se em estabelecer qualquer teoria sobre a tragédia nem concentrou-se nos aspectos técnicos do espetáculo mas no comportamento do público. Concluiu que o espetáculo trágico para realizar-se como obra de arte deveria sempre provocar a Katarsis, a catarse, isto é a purgação das emoções dos espectadores. Assistindo as terríveis dilacerações do herói trágico, sensibilizando-se com o horror que a vida dele se tornara, sentindo uma profunda compaixão pelo infausto que o destino reservara ao herói, o público deveria passar por uma espécie de exorcismo coletivo. Atribui-se à concepção de Aristóteles, que associa a tragédia à purgação, ao fato dele ter sido médico, o que teria contribuído para que ele entendesse a encenação dramática como uma espécie de remédio da alma, ajudando as pessoas do auditório a expelirem suas próprias dores e sofrimentos ao assistirem o desenlace.
FONTE: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/tragedia_grega1.htm

ESTUDOS – Origem do Teatro Grego e as Dionisíacas

Como a vida dos deuses da mitologia grega estava diretamente ligada aos habitantes da Grécia, influenciando até as guerras, nada mais natural do que homenageá-los. Dionísio, deus da uva, do vinho, da embriaguez e da fertilidade, a princípio, era homenageado pelos primitivos habitantes da Grécia, por meio de procissões que procuravam relembrar sua vida. O cortejo era realizado na época da colheita da uva. Os habitantes acreditavam que dessa forma garantiriam, sempre, uma abundante colheita.
Aos poucos, e ao longo de centenas de anos, as procissões vão se organizando melhor. O que inicialmente era um grupo de pessoas desorganizadas, cantando e dançando a luz de tochas, sacrificando o bode (animal que comia o broto das uvas); com o passar do tempo se transformou em grandiosas representações, que reunia toda a comunidade, em diferentes khorós (coral ou coro) cantados por participantes vestidos de bodes, os sátiros, e pelas ninfas.
O coro se dividia em subcoros que dialogavam entre si e eram conduzidos por um solista chamado de corifeu (o líder do coro) que dialogava com os coreutas (participantes do coro). Girando em volta da Thymele (pedra sacrifical) esse coro invocava, narrava (sempre na terceira pessoa) e celebrava os feitos do deus Dionísio. O ditirambo (canto do bode) era, nesses rituais, o hino cantado em louvor a Dionísio. Uma forma análoga às procissões Dionisíacas é a da Semana Santa Cristã, onde a vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo são relembradas.
Assim eram as Dionisíacas, até que um corifeu de nome Téspis começou a percorrer as cidades com uma carroça que se prestava, às vezes, de palco, e ao redor da qual, se reuniam os espectadores. Em 534 a.C., Téspis, resolve encarnar a personagem de Dionísio, e transforma a narração feita na 3ª pessoa, em um discurso proferido na primeira pessoa:

“Grossa túnica nos ombros e tosca máscara sobre o rosto, Téspis desceu solene e grave os degraus do  altar que improvisara sobre uma carroça. Os cidadãos embriagados pelo vinho e afoito por novidades, comprimiam-se na praça do velho mercado de Atenas, a mais importante cidade do Estado da Grécia. Inesperadamente, afirma: “Eu sou Dionísio, Deus da alegria”!

Um surpreendente sacrilégio. Um homem postando-se como um deus. Houve revolta e medo em alguns. Muitos, porém, viam essa postura, como um louvor ao Deus do Vinho. Foi também o instante em que, pela primeira vez, um obscuro e arrogante grego se faz aceitar, pelos atenienses do mercado, como deus de carne e osso: era o nascimento do Teatro.
Téspis rompeu com as tradições das declamações em coro, e passou apresentar-se, em suas representações, como protagonista (proto = principal + agonista = ator). É, por isso, considerado, historicamente, o primeiro ator grego e do teatro ocidental.
Posteriormente, Ésquilo introduziu um segundo ator, o Deuteragonista. Mais tarde, Sófocles introduziu o terceiro ator, o Tritagonista. Cada ator, então, representava vários personagens que dialogavam entre si, fazendo com que este não fosse mais limitado entre o herói e o coro, mas também entre as personagens em cena.
No entanto, o coro não deixou de existir, estará presente exercendo diversificadas atividades cênicas, como: expor antecedentes, fazer saber o que ocorre nos episódios fora da vista dos espectadores, etc.
A Preparação Dos Concursos
A preparação das Grandes Dionisíacas ficava sob a responsabilidade de um Arconte, funcionário do governo, que recrutava os coregos (cidadãos ricos). Assim, o custo da produção era dividido entre o Estado - responsável pela manutenção do teatro, pelo pagamento do coro e dos prêmios - e os coregos, que recrutavam os atores e encarregavam-se da organização. Garantiam, também, o acesso de todos os cidadãos aos espetáculos, com uma ajuda de custo para o pagamento dos ingressos, e refeições, nos dias de festivais, para os mais pobres.
Os Concursos
O teatro estava criado. Para incentivá-lo, instituíram-se os concursos públicos de tragédias, que coincidia com a estabilização do governo democrático em Atenas. A regulamentação exigia a inscrição, de três tragédias, por candidato, com temas mitológicos retratando as relações entre os homens e os deuses, e um drama satírico. O canto e a dança devia mesclar-se a poesia.
No primeiro volume da Arte Poética, Aristóteles formula as regras básicas para a arte teatral: a peça deve respeitar as unidades de tempo (a trama deve desenvolver-se em 24h), de lugar (um só cenário) e de ação (uma só história).
Os concursos aconteciam durante três festivais que eram organizados anualmente ao deus Dionísio. Eram eles:
As Dionísias Urbanas - celebradas na primavera (fins de março) e frequentadas por toda a população grega, além de embaixadores estrangeiros. A festa durava seis dias. No primeiro se fazia uma solene procissão, com a participação de toda a cidade. Nela se levava a estátua de Dionísio que era colocada junto à orquestra do Teatro. Nos dois dias seguintes realizavam-se os concursos com a apresentação dez coros ditirâmbicos.
Os concursos dramáticos eram realizados nos três últimos dias. Três poetas trágicos e um satírico (tetralogia) eram escolhidos, para representarem, cada um deles, sua obra inteira, no mesmo dia.
Leneanas - tinham um caráter mais local. Celebrava-se no inverno (fins de janeiro). Duravam de três a quatro dias. Uma procissão, de cunho extremamente silencioso e um duplo concurso de comédias e tragédias eram as atrações da festa.
Dionísias Rurais - celebravam-se apenas nos "demos" (povoados) em fins de dezembro. Foram as mais antigas festas a Dionísio.
No final dos concursos dramáticos, realizava-se o julgamento e, em seguida, dava-se o resultado da classificação final. As categorias premiadas eram três: poetas, coregos e protagonistas. Essa classificação era votada por um júri, que dava seu veredicto sob forma de voto secreto. As representações começavam pela manhã. E se assistia ao espetáculo com uma coroa de louro na cabeça, como nas cerimônias religiosas. As mulheres atenienses, embora não pudessem participar da cena, podiam assisti-la como espectadoras, pelo menos as tragédias. Quanto à comédia, devido a certas liberdades inerentes ao gênero, não era freqüentada pelas atenienses mais "sérias".
As máscaras que simbolizam o teatro vêm daquela época, pois as mulheres gregas, por não serem consideradas cidadãs, não podiam encenar e os homens tinham de fazer os dois papéis.
Téspis foi o vencedor do primeiro concurso (534 a.C.), mas a tragédia vencedora, nem outras que escreveu chegaram até nós. ®Sérgio.

RICARDO SÉRGIO
Publicado no Recanto das Letras em 09/07/2006
Ajudaram na elaboração deste texto:
NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate e outros. O teatro através da história. Rio de Janeiro: CCBB, 1994.
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro grego origem e evolução. São Paulo: Ars Poetica, 1992.
Código do texto: T190350

terça-feira, 13 de abril de 2010

ARTIGOS - Zé Celso fala sobre tortura e Direitos Humanos

O diretor Zé Celso Martinez Corrêa recebeu a 35ª Caravana da Anistia no Teatro Oficina no dia 7 de abril, às 14h, como parte das discussões sobre o período da ditadura militar, Zé Celso gravou um video onde discute o tema da tortura e dos direitos humanos, excelente material, o video pode ser visualizado no link abaixo:
http://tv.estadao.com.br/videos,ZE-CELSO-FALA-SOBRE-TORTURA-E-DIREITOS-HUMANOS,95700,253,0.htm

ARTIGOS - Anistia para Zé Celso - Hino Nacional em ritmo de bossa nova foi executado dia 07 de abril no Oficina

Renascimento. Preso, torturado e exilado, o diretor Zé Celso precisou de 15 anos para retomar em plenitude a sua criação. Foto: JF Diorio/AE
No dia 22 de maio de 1974 o encenador, ator e dramaturgo José Celso Martinez Corrêa foi abordado por homens armados que o encapuzaram, colocaram-no dentro de um carro e o levaram. Era mais uma prisão realizada durante o regime militar que tivera início com um golpe dez anos antes. Zé Celso foi levado para o Departamento de Ordem Política e Social, na região da Luz, onde passaria quase um mês. No Dops foi torturado. Passou pelo pau de arara e levou choques e golpes que lhe arrancaram alguns dentes. Depois foi jogado em uma solitária.
Mais de três décadas depois, Zé Celso receberá autoridades do governo brasileiro ao som do Hino Nacional executado em ritmo de bossa nova em seu Teatro Oficina numa solenidade de celebração da democracia. Vestido num terno, ele será hoje, a partir das 14 h, o anfitrião da 35.ª Caravana da Anistia. Criada em 2001, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça tem como função analisar os requerimentos de pessoas que foram vítimas de perseguição política entre 1946 e 1988 (lei 10.559/2002). Desde abril de 2008, foi criada a Caravana da Anistia que aprecia processos em atos públicos, numa ação cultural de resgate de memória.
A caravana já percorreu 17 Estados e apreciou publicamente mais de 800 processos. O educador Paulo Freire e o líder dos seringueiros Chico Mendes estão entre os já homenageados. Em ato inédito desde sua criação, a 35.ª Caravana da Anistia, que contará com a presença do ministro da Cultura Juca Ferreira, fará a apreciação apenas do processo do diretor Zé Celso, no Oficina, no seu 35.º ato público. Será também teatral e terá início às 14 h, no Oficina, seguido de apresentação gratuita do espetáculo O Banquete. Dezenas de artistas foram convidados.
Zé Celso enviou requerimento de pedido de "indenização por prejuízos causados pela ditadura militar" no dia 8 de dezembro de 2004 à Comissão da Anistia, documento ao qual o Estado teve acesso (leia trecho ao lado), e será lido na íntegra pelo relator Prudente Mello hoje no palco do Oficina, mais especificamente no cenário de O Banquete, uma imensa mesa retangular que toma toda a pista do teatro. Nesse documento, Zé Celso relata sua prisão e a de companheiros de teatro, a tortura, os obstáculos à continuidade do Oficina impostos no período por meio de censura aos textos ou interdições às encenações, o exílio de cinco anos, o incêndio destruidor no teatro. Relata com detalhes a difícil passagem dos tempos de resistência obscura, período em que ganhou a alcunha de decano do ócio, aos novos tempos de "re-Existência", a partir dos anos 90, quando efetivamente conseguiu retomar sua arte em plenitude, na criação de espetáculos como Bacantes, Cacilda! e Os Sertões.

"A tortura tatua o corpo. Quem passou pela tortura vai combatê-la sempre", diz Zé Celso em vídeo que pode ser visto na TV Estadão, no qual fala sobre Direitos Humanos, tortura, liberdade, arte e política.

PALAVRAS DO ZÉ NO SEU APELO A AUTORIDADES
Por muitos anos tentei recalcar para poder sobreviver e viver de novo os danos causados pela ditadura no meu corpo, na minha alma, no meu trabalho profissional e no de minha criação o que vale também para o corpo físico do Teatro Oficina. Posso afirmar que a ditadura operou sobre mim e o Oficina o que Glauber Rocha chamava de assassinato cultural. Eu e o teatro fomos assassinados socialmente. Muitos achavam mesmo que eu tinha morrido, me apontavam como vítima que a ditadura tinha eliminado, consideravam que eu e o teatro não teríamos mais uma segunda vida. Foram 15 anos de uma luta enorme para provar a mim mesmo que eu estava vivo de novo. Não falava quase em tortura ou em repressão, somente através de atos teatrais. Reaberto o teatro, foram mais de dez anos de muito sucesso para provar que nós tínhamos ressuscitado."
SERVIÇO:
Solenidade da 35ª Caravana da Anistia seguida de O Banquete. Rua Jaceguai, 520, tel. 3106-2818. Grátis, 14 horas - retirar senha no teatro a partir das 11h.


ESPETÁCULOS - Apresentação do show de humor “Arte de Quinta”

O Grupo Adote - Cia.Teatral Ator Domingos Terras em parceria com a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul realizará mais uma apresentação do espetáculo “Arte de Quinta”, na próxima quarta-feira (14), às 19h, no Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo. O espetáculo tem classificação de 14 anos.
A “Arte de Quinta” segue a mesma linha do espetáculo paulistano “Terça Insana”, sendo um show de humor com uma proposta de interpretação ao estilo "Stand-up comedy", que consiste em um ou mais humoristas em frente ao público, relatando situações cotidianas com a intenção de fazer rir, abordando assuntos como problemas políticos, sociais, relacionamento humano, sexo e acontecimentos do dia-a-dia.
O espetáculo tem direção de Beth Terras, direção de atores de Tonny De Paula, direção Cênica de Noêmiah Rodrigues e apresentada pelo elenco composto pelos atores: Diogo Adrianni, Nathan Sparagany, Mario Henrique, Gustavo Hellbert, Danny Fernanda, Rodson Willians, Jéssica Gulliver, Emanuelle Vida, Túlio Bernal e Brenno.
Ingresso na hora por R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia) para idosos acima de 60 anos, doadores de sangue, atores e estudantes com a apresentação da carteirinha. Mais informações no Centro Cultural José Octávio Guizzo, na rua 26 de Agosto, 453 ou pelo telefone 3317-1795 de terça a sábado das 8h às 22h e domingo das 14h às 19h.

FONTE: http://www.fundacaodecultura.ms.gov.br/centrocultural/index.php?templat=vis&site=153&id_comp=1631&id_reg=102789&voltar=home&site_reg=153&id_comp_orig=1631

ESTRÉIA - O Terceiro quarto Amarelo e o diário de um homem so'lo estréia em abril

O Grupo Palco completa 15 anos, e estréia em 29 de abril no Cena Som, o espetáculo adulto "O terceiro quarto amarelo e o diário de um homem so'lo", com direção de Espedito dí Montebranco, no elenco Espedito dí Montebranco e Camilah Brito.
Depois do espetáculo Socorro, minha casa é uma comédia, encenado com recursos próprios, o Grupo Teatral Palco, composto por Espedito Di Montebranco, Camilah Brito, Jurema de Castro e Rodrigo Copat recebe pela primeira vez um incentivo financeiro para comemorar os 15 anos de história com estréia e curta temporada do espetáculo “ O Terceiro Quarto Amarelo e o Diário de Um Homem SO´LO, com estréia no dia 29 de abril no Projeto CENASOM e mais quatro apresentações, sendo nos dias 30 de abril, 01, 02 e 04 de maio no Teatro Aracy Balabanian. O Grupo também resolveu, em virtude da comemoração de seu aniversário disponibilizar ingressos a preços promocionais de R$ 7,50 no dia 29 e R$ 5,00 nos demais dias. As apresentações acontecem sempre as 20h. O espetáculo têm investimento do FOMTEATRO, Prefeitura Municipal e FUNDAC, além dos apoios do Governo do Estado e Fundação de Cultura de MS.
Na trajetória de 15 anos a se completarem em abril de 2010, participações internacionais e mais de 40 prêmios recebidos até o ano de 2005 além de menções honrosas, o Grupo Teatral Palco sempre se propôs a ser investigativo, seja pela linguagem cênica ou o cotidiano das pessoas, abusando de situações simples à críticas ousadas.
Com texto e Direção de Espedito Di Montebranco que atua ao lado de Camilah Brito, o espetáculo conta ainda com operação de Luz de Steephen Abrego e operação de Trilha de jurema de Castro.
Para composição da Trilha o poeta Manoel de Barros, emprestou poemas e a própria voz, bem como os atores Pedro Paulo Rangel e Jonas Bloch, sejam com poemas ou textos do dramaturgo gravados exclusivamente para a peça. Conta ainda com músicas de cena de Lenilde Ramos, Elânio Rodrigues, Emmanuel Marinho, Tribo Terena e tantos outros artistas Sul-mato-grossenses que participam do projeto.
O Terceiro Quarto amarelo e o Diário de um Homem SO’LO busca refletir e questionar os elementos da paixão, seja ela de uma pessoa pela outra ou pela arte, a busca do reconhecimento sempre. O espetáculo é mais uma dúvida do que uma resposta, refletindo as diferenças entre amor, paixão e posse, onde mostra que nem todos aqueles que se entregam aos afetos românticos sabem discernir corretamente a realidade que vivenciam.
E quando a paixão pelo trabalho artístico e a busca do reconhecimento ultrapassam as barreiras da lucidez, transformando o artista num ser quase insociável?
Lucas é um poeta ator teatral e poeta que busca o reconhecimento artístico. Sem sucesso se frustra aos 39 anos, e em seu desespero afirma sua decadência passando a consumir drogas. Divide um quarto com Stela, garota de programa abandonada pelo marido que desapareceu com seu filho. Lucas chega ao seu limite até ser recolhido por Stela que o encontra drogado e dormindo na chuva. Apanhado por num sentimento de gratidão ele se apaixona de forma obsessiva por ela. Revoltado, com apenas duas pessoas como platéia, Lucas sai de uma apresentação no teatro, se droga e começa a discutir a relação com a arte, com a sociedade e com Stela, chegando quase ao limite do ser humano sociável, por efeito das drogas, questiona, critica a sociedade, a mídia, religião e a própria arte como status. Os sentimentos se misturam e os diálogos conflituosos permeiam os lados masculino e feminino. A visão do mundo de duas pessoas desiludidas que sofrem com a falta de afeto e aceitação.
A busca desenfreada, que por vezes facilita o preenchimento da solidão, "ter alguém para chamar de meu" e não ter alguém para amar e ser amado, ser tratado como um grande artista e não mais um cidadão qualquer.
O Texto foi criado com situações, conheço muitos artistas assim. Para eles: “Se afirmar ou sentir-se artista não basta. É preciso ir além e conquistar a tão sonhada posição ou “status” de ser ARTISTA, conclui Montebranco.
FICHA TÉCNICA:
Texto, Direção Geral, manipulação de Trilha ,Projeto e Iluminação e Cenografia: Espedito Di Montebranco e Circo do Mato Grupo de Artes Cênicas.
Operação de Trilha: Jurema de Castro
Operação de Iluminação: Steephen Abrego
Apoio Técnico/Contra regragem: Claudeir Dilly Silvério
Design Gráfico: Zumbribrasil
Divulgação: Vaca Azul corporation Association


ARTIGOS - Definições sobre política cultural devem virar munição no debate eleitoral em 2010

ANA PAULA SOUSA
Reporter Folha Online
13/04/2010 

Toda eleição eles fazem tudo sempre igual. Prometem empregos e segurança, atiram pedras no telhado do candidato rival e eximem-se de falar sobre planos para a cultura. Mas, desta vez, a estrofe pode mudar.
É que a política cultural acolhe, neste momento, uma das questões que promete ser chave na disputa presidencial: até onde deve ir a mão do Estado?
"O Estado tem de valorizar a base, e não definir que peça ou disco deve receber patrocínio. Temos de estimular os artistas e não criar camisas de força", responde o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ). "O PT adora centralizar o poder."
Já a secretária de Cultura do PT, Morgana Eneile, cantarola "Era uma casa muito engraçada" para dizer que, quando Gilberto Gil tomou posse, em 2002, o MinC (Ministério da Cultura) "não tinha teto, não tinha nada". "Nos anos do PSDB, o Estado abandonou a cultura."
Leite e Eneile, enfáticos, surgiram como porta-vozes por indicação dos partidos. Os caciques parecem estar recolhidos. Mas a fala de ambos deixa antever que, no esboço da campanha, a cultura é tratada como possível munição.
"A discussão entre Estado e mercado ganhou peso por causa dos debates sobre a Lei Rouanet. É inevitável que apareça na campanha", aposta Sergio Xavier, pré-candidato do PV ao governo de Pernambuco e ex-secretário da pasta de Gil.
Apesar de não terem definido os coordenadores dos programas culturais, os partidos parecem ter claro que, em 2010, não será possível limitar-se à lenga-lenga do "vamos fazer centros culturais na periferia".
Com leis importantes no Congresso, a cultura avançou sobre sobre política e economia e, com isso, foi cercada por diversos lobbies. "O Gil passou a tratar a cultura como questão de Estado e eixo de desenvolvimento", diz o petista Márcio Meirelles, secretário de Cultura da Bahia. "Institucionalizou-se o papel do Estado."

Cultura paternalista
A política atual começou a ser forjada no fim da ditadura. Após enterrar a Embrafilme e enfraquecer a Funarte, grandes estruturas estatais, o país descobriu o elixir das leis de incentivo, preconizadas pela Lei Sarney, de 1986. "Decidiu-se que não podíamos mais ter Estado. Saímos do modelo estatal e fomos para uma situação radicalmente oposta", diz André Sturm, quadro da secretaria de Cultura paulista. "Como qualquer extremo se esgota, o Estado começa a voltar."
O Estado sempre foi o principal financiador da cultura no Brasil, mas, com as leis de incentivo, transferiu para a iniciativa privada a decisão de onde colocar os recursos do imposto que as empresas deixam de pagar. "O que temos é investimento público com critérios privados", diz Sharon Hess, diretora da Articultura, empresa que formata projetos culturais.
A reação a esse modelo partiu dos grupos de teatro. "Não tínhamos acesso aos recursos das empresas", diz Ney Piacentini, da Cooperativa Paulista de Teatro. "Queríamos retomar a relação com o Estado, reagir à mercantilização da cultura."
Do outro lado do palco, uma ala que acabou simbolizada pelo Cirque du Soleil, defende que são, sim, as empresas que devem definir o patrocínio. O terror desse grupo são os concursos e editais públicos.
"Têm de ser desmistificadas as questões sobre o dirigismo estatal", diz Hess. "A discussão sobre os riscos de intervenção acontecem no mundo todo. Mas há inúmeras maneiras de reduzir os riscos de dirigismo e não deixar a produção à mercê de ideologias políticas."
Não é o que pensa Otávio Leite :"O PT tende a criar conselhos e beneficiar grupos e castas. Quem não faz parte desses grupos enfrenta problemas".
Em tom de duelo, Eneile diz que o PSDB entregou a administração das instituições públicas a terceiros, por meio das Organizações Sociais, e faz uma política de eventos. "Só querem fazer grandes equipamentos e eventos que criem barulho."

Editoria de Arte/Folha Imagem



ARTIGOS - 'Romeu e Julieta' ganha versão improvisada no Twitter

Uma versão improvisada e atualizada do clássico Romeu e Julieta, de William Shakespeare, está sendo transmitida pelo site de microblog Twitter a partir desta segunda-feira (12/04).
Em um projeto da Royal Shakespeare Company, da Grã-Bretanha, seis atores incorporam personagens da trama e escrevem sobre suas vidas e os acontecimentos do mundo em tempo real.
Não há um roteiro pré-determinado. Julieta, por exemplo, é @julietcap16, e nas primeiras horas da transmissão se preparava para ir à escola enquanto planejava sua festa de 16 anos.
"Queria twittar na escola, mas não posso. Prometo postar assim que voltar", diz ela.
A personagem também fala do fato de não ter um namorado e coloca um link para o site YouTube, onde faz um vídeo mostrando seu quarto.
Já o melhor amigo de Romeu, Mercúcio, relata suas aventuras sexuais.
Os atores são incentivados a responder aos seguidores, como se os personagens fossem reais.
A "peça", rebatizada de Such Tweet Sorrow, ficará no ar durante cinco semanas. A história também pode ser acompanhada pelo seu próprio site oficial (www.suchtweetsorrow.com/).

FONTE: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4376241-EI4802,00-Romeu+e+Julieta+ganha+versao+improvisada+no+Twitter.html

quinta-feira, 8 de abril de 2010

ESPETÁCULOS - Chapeuzinho Vermelho na Casa da Vovozinha

O Grupo Teatral Cenamania, de Campo Grande/MS, realizará no próximo domingo dia 11 de abril às 16h, a apresentação da peça infantil “Chapeuzinho Vermelho na Casa da Vovozinha” no Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo. A classificação é livre e o espetáculo tem duração aproximada de 50 minutos.

A peça é uma comédia infantil que envolve o público e mexe com a imaginação das crianças. Os seus personagens: Chapeuzinho Vermelho; menina inocente e faladeira, o caçador Chico Tonico; corajoso, porém, fracote e atrapalhado. Vovozinha bastante surda e lutadora de Judô e Karatê e o Lobo Mau; espertalhão e interesseiro, se envolvem numa série de confusões e trapalhadas.

"Chapeuzinho Vermelho na casa da Vovozinha" é um espetáculo que serve como uma experiência nova para o Grupo Cenamania, pois é concebido sem texto, todo feito na base do improviso, porém, baseado em um roteiro fixo. Dessa forma, os atores têm total liberdade para criar diálogos novos em cada apresentação, na hora em que estão em cena, sem fugir, no entanto, da estória. Isto faz com que cada apresentação seja sempre diferente da outra.

O espetáculo foi montado pela primeira vez no ano de 2002, com direção geral de Alex Faria, assistência de direção de Samanta Ferreira e Valdivino Gomes e na produção Lívia Velasco.

Em 2009, a peça foi remontada pelo grupo, com direção de Wilkler Magalhães, tendo no elenco: Alex Faria (Lobo Mau), Fernanda Versolato (Chapeuzinho Vermelho), Tatiane Ozz (Vovozinha) e Valdivino Gomes (Caçador Chico Tonico).

O texto da peça é dos Irmãos Grimm, com adaptação e cenografia do Grupo Teatral Cenamania, direção e sonoplastia de Wilkler Magalhães, iluminação de Ana Paula Dameão, figurino do Teatral Cenamania (idealização) e Antonieta Carvalho (confecção) e produção de Marta Nogueira.

Ingressos no valor de R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Mais informações podem ser obtidas no Centro Cultural José Octávio Guizzo, na rua 26 de Agosto, 453 ou pelo telefone 3317-1795 de terça a sábado das 8h às 22h e domingo das 14h às 19h.

FONTE:


quarta-feira, 7 de abril de 2010

NOTÍCIA - Pontão Guaicuru abre inscrições para curso audiovisual

O Pontão de Cultura Guaicuru, através do programa Oi Novos Brasis, da Oi Futuro, está com inscrições abertas para o curso de produção audiovisual “Mídias Contemporâneas Narrativas Populares”.
O projeto oferece a 25 participantes um curso com diversas disciplinas divididas em oito módulos. As aulas abordarão as diferentes formas de narrativa para cinema, TV, celular e internet.
O treinamento é destinado a integrantes de pontos de cultura, indígenas com experiência em atividades audiovisuais, estudantes de cinema, rádio e TV e profissionais do mercado de comunicação. A produção dos trabalhos produzidos pelos alunos será exibida nos canais de TV regional, WebTV e sessões de cinema livre.
De acordo com Andréa Freira, diretora do Pontão Guaicuru, o objetivo do projeto é dar capacitação e treinamento a quem tem dificuldade de acesso a esse tipo de conhecimento. As oficinas vão mostrar todas as etapas da produção audiovisual, aliadas ao desenvolvimento da cultura participativa, do envolvimento da inteligência dos coletivos dos quais originam os participantes, e a interatividade social, destaca Andréa.
O projeto Mídias Contemporâneas Narrativas Populares é um dos 20 selecionados pelo Oi Futuro na edição 2009 do Oi Novos Brasis, programa que apoia e desenvolve parcerias com organizações sem fins lucrativos para a viabilização de ideias inovadoras que utilizem a tecnologia da informação e comunicação para acelerar o desenvolvimento humano.
Nesta última edição, pela primeira vez, foram selecionados projetos de todo o país. Desde 2004, o programa já investiu cerca de R$ 7,5 milhões e beneficiou mais de 40 mil pessoas com mais de 70 projetos que já se tornaram realidade.
Inscrições - As inscrições estão abertas até o dia 25 de maio e podem ser feitas aqui o no Pontão de Cultura Guaicuru, localizado na rua 13 de Maio, 727, bairro Santa Dorothéa, em Campo Grande.
As oficinas acontecerão em uma ou duas semanas por mês, no período noturno, entre junho e novembro com módulos que enfocarão cinema contemporâneo e as novas mídias, desenvolvimento de projeto, roteiro de cinema, produção, fotografia e câmera, direção de atores, montagem, entre outros.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3026-6356.
(João Humberto - Campo Grande News)


ESPETÁCULOS - "Arte de Quinta" na sexta dia 09 de abril

“Arte de Quinta” é um show de humor com uma proposta de interpretação ao estilo "Stand-up comedy", que consiste em um ou mais humoristas em frente ao público, relatando situações cotidianas com a intenção de fazer rir, abordando assuntos como problemas políticos, sociais, relacionamento humano, sexo e acontecimentos do dia-a-dia.
"Arte de Quinta" recebeu o prêmio de melhor espetáculo no júri popular do IX Festival Nacional de Teatro de Dom Pedrito/RS no ano passado e isso fez com que os atores tivessem um evidente crescimento dos personagens, ganhando a empatia do público que participa da peça.
O espetáculo tem direção de Beth Terras, direção de atores de Tonny De Paula, direção Cênica de Noêmiah Rodrigues e apresentada pelo elenco composto pelos atores: Diogo Adrianni, Nathan Sparagany, Mario Henrique, Gustavo Hellbert, Danny Fernanda, Rodson Willians, Jéssica Gulliver, Emanuelle Vida, Túlio Bernal e Brenno.
Ingresso na hora por R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) para idosos acima de 60 anos, doadores de sangue, atores e estudantes com a apresentação da carteirinha. Mais informações no Centro Cultural José Octávio Guizzo, na rua 26 de Agosto, 453 ou pelo telefone 3317-1795 de terça a sábado das 8h às 22h e domingo das 14h às 19h.


Fonte: www.fundacaodecultura.ms.gov.br/centrocultural